Governo antecipa ações para resolver a questão de moradia no pós enchente

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GOVDFVisando amenizar e resolver danos futuros causados pela enchente do Rio Madeira, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social (Seas) está tomando medidas para resolver a situação de moradia, para aqueles que estão desabrigados e foram inscritos nos programas habitacionais, MCMV e Morada Nova, em Porto Velho.

A problemática levantada pelo Governo do Estado, é que muitas destas famílias residem em áreas de risco, que constantemente alagam nos períodos chuvosos, como os bairros do Triângulo, Balsa, Baixa da União, entre outros às margens do Rio Madeira.

No mês passado, encerrou-se o processo de visitas domiciliares aos inscritos para o Residencial Orgulho do Madeira, com 4 mil moradias. Agora a Seas está realizando a análise dos cadastros. ” Estamos priorizando na análise, os cadastros das famílias que estão inscritas e que se encontram desabrigadas devido a cheia do rio Madeira”, afirmou o governador Confúcio Moura.

” Analisando o cenário das enchentes, podemos perceber que algumas famílias que residem em áreas urbanas da cidade, não poderão voltar para suas casas por morar em áreas de risco. Estamos trabalhando para resolver o problema dessas famílias de maneira rápida e permanente”, destacou Márcio Felix.

Nesta sexta-feira (7), o governador Confúcio Moura, recebeu um documento do Banco do Brasil, em resposta ao ofício encaminhado pela Seas, no mês passado, onde a secretaria aponta a possibilidade de contemplar com moradia as famílias desabrigadas. No documento de resposta o Banco do Brasil, que é a instituição financeira responsável pelo empreendimento Orgulho do Madeira, informa que, os candidatos inscritos, que estão na situação de emergência e calamidade pública ficam dispensados dos critérios de seleção e priorização, mas, não dos requisitos de enquadramento dos programas habitacionais.

Com relação aos desabrigados que não estão inscritos, a instituição financeira informa que na situação de emergência e calamidade pública fica limitada a 50% das unidades habitacionais que podem ser destinadas a este a público, desde que as famílias, também atendam aos requisitos dos programas.

Todos os procedimentos para priorizar e contemplar as famílias inscritas e desabrigadas, estão sendo realizados em parceria com a Prefeitura de Porto Velho e o Governo Federal. “É muito Importante desde já, haver esse alinhamento entre prefeitura, governo do estado e governo federal, assim damos agilidade no processo para resolver o quanto antes o realojamento do maior número possível de famílias” ressaltou Márcio Felix.

 

Texto e foto: Luana Lopes
Fonte: Assessoria Seas