Ameaçado por golpistas, Waldir Maranhão cede e anula a própria decisão em menos de 24 horas

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Temer assumirá o governo na quinta-feira, se tudo der certo no roteiro golpista
Temer assumirá o governo na quinta-feira, se tudo der certo no roteiro golpista
Temer assumirá o governo na quinta-feira, se tudo der certo no roteiro golpista

Golpe é golpe. O consórcio golpista formado por entidades empresarias, industriais, religiosas e políticas não está para brincadeira e quem ousar impedir o impeachment sofrerá ameaças de toda a sorte, inclusive de morte. Do baixo clero, fraco e indeciso, o deputado Waldir Maranhão (PP-MA) não aguentou meia hora de pressão e arregou: no final da noite revogou a própria decisão de anular o impeachment. Maranhão foi massacrado pela mídia. Políticos o diminuíram com palavras ofensivas e preconceituosas.

Na verdade, o que está por trás do impeachment é a tentativa de barrar a volta do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto em 2018, o que está se conseguindo seguindo o roteiro do golpe. O objetivo é barrar Lula e para isso não importam os meios. No vale tudo pelo golpe há rumores de envolvimento dos Estados Unidos que estaria financiando o impeachment. Tudo porque Dilma resolveu se aliar ao BRICS formado pelos país, além do Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul.

A possibilidade de Dilma não ser afastada amanhã é mínima mas o governo e aliados prometem lutar até o fim. O governo não tem maioria no Congresso Nacional e este é o fator que leva Michel Temer a preparar a sua entrada pela porta dos fundos do Palácio do Planalto.

É bem possível que o STF se manifeste neste sentido até amanhã. Há vários pedidos de anulação do impeachment na pauta em que pese já decisões da côrte no sentido de não interferir nas decisões do Poder Legislativo.