Polícia Civil do DF aguarda exame para saber se primo de Ivo Cassol estava sob efeito de remédio

0
1064
Foto Facebook

Funcionário do Senado, Aloísio Bergamin, 45 anos, morreu afogado no Lago Paranoá. Polícia descarta hipótese de homicídio

BRASILIA-A Polícia Civil do DF pediu exames toxicológicos para saber se o assessor parlamentar Aloísio Bergamin, 45 anos, estava sob efeito de medicamentos ao morrer afogado no Lago Paranoá.

“Com a ajuda das imagens, descartamos a hipótese de homicídio. Nossa principal linha de investigação leva a crer que a vítima poderia estar desorientada ou sob efeito de algum remédio, já que apresentava quadro de depressão e bipolaridade”, explicou nesta quinta-feira (23/8) a delegada Mônica Ferreira, titular da 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte).

De acordo com a policial, o funcionário do gabinete do senador Ivo Cassol (PP-RO) estava sozinho antes de morrer. O corpo de Aloísio foi encontrado às margens do lago, na manhã de terça (21).

Conforme laudo do Instituto Médico Legal (IML), Bergamin faleceu por afogamento. Ao ser retirado das águas pelos militares, o assessor trajava apenas camiseta azul e cueca. Ele não apresentava sinais de que tivesse sofrido qualquer violência.

O cadáver foi reconhecido por Sandro Bergamim, irmão de Aloísio e candidato a deputado distrital pelo PP.  De acordo com informações da PCDF, o carro da vítima, localizado na QI 7 do Lago Sul, constava sinais de batida.

Cachorros de estimação

Segundo um assessor e colega de Aloísio, instantes antes de seguir para o Lago Paranoá, a vítima foi vista colocando os cachorros de estimação dentro do seu veículo.

Cassol comentou o ocorrido e pediu a apuração das circunstâncias da morte. O político destacou o empenho e a dedicação de Aloísio durante o expediente. “Ao longo desses anos, sempre foi um servidor excelente, fazia um bom trabalho, era dedicado e muito amigo de todos. Lamento essa perda”, disse.

Clara Baringo, 32 anos, que costuma praticar remo no Lago Paranoá todas as manhãs, foi quem primeiro viu o cadáver de Aloísio. Imediatamente, a jovem acionou a polícia. “Eu estava remando com mais seis colegas, quando olhamos algo estranho boiando no lago. Inicialmente, pensamos que seria uma sacola de plástico, mas chegamos mais perto e percebemos que era um corpo. Ficamos em choque”, contou.

Fonte: Metrópoles