Pacientes renais pedem ao governador Confúcio Moura Casa de Apoio em Porto Velho

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rimmmA população de Rondônia está satisfeita com a saúde do Estado. Rondônia é um dos pouquíssimos estados que não tem problemas financeiros graves como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul onde a saúde está pela hora da morte. Muito pelo contrário. Rondônia vai bem e tem gente mandando até carta de agradecimento (leia aqui).

O transplante de rim é elogiado pelo presidente da ARRCT-RO (‎Associação Rondoniense de Renais Cr e Transplantados), Jonas Cavalcante. “A ARRCT-RO agradece ao Dr. Alessandro Prudente e equipe, além do governo de Rondônia pelos 33 procedimentos cirúrgicos em dois anos. Precisamos trabalhar para zerar a fila. Hoje temos mais 1.000 pacientes em tratamento dialítico e 70 pacientes com o rgct – registro geral da central de central de transplante, prontos para transplantarem. Faltam doadores e campanhas de doação em todo o estado”, diz o presidente da ARRCT-RO, Jonas.

Apesar do atendimento satisfatório, os renais ainda  precisam de uma casa para acolher pacientes do interior do Estado que vem fazer cirurgias em Porto Velho e que necessitam passar três meses na capital antes de começar os procedimentos cirúrgicos. “Fizemos tal solicitação pessoalmente ao governador Confúcio Moura e até hoje não tivemos resposta. Tal solicitação foi uma das pautas na Audiência Publica na Assembleia Legislativa no dia 9 de Março deste ano”, disse Jonas. O deputado estadual. Dr. Nedson enviou recente oficio a esta instituição ARRCT-RO,  informando que a prefeitura de Porto Velho não havia disponibilizado o terreno para a construção da Nossa Casa de Apoio. “Pedimos aos políticos do nosso Estado, que ao menos tente uma solução urgente”, roga Jonas.

Sobre transplante de rim

A cirurgia de transplante de rim não é um procedimento complicado. O cirurgião faz uma incisão na lateral do abdômen, insere o novo rim e prende as artérias, veias e ureteres (os rins naturais geralmente são deixados no lugar, pois a cirurgia para removê-los é delicada). O paciente vai para casa cerca de uma semana depois, com recomendações para não fazer esforço durante um mês ou mais.

Embora a maioria dos pacientes que fizeram transplante de rim siga uma vida razoavelmente normal, manter o novo órgão requer cuidados diários. O mais importante é evitar que o sistema imunológico rejeite o novo órgão. O corpo sabe que esse novo rim não faz parte de seu equipamento original. Então, o sistema imunológico tentará atacar o rim transplantado, assim como faz com qualquer outro corpo estranho no organismo.

Para prevenir esse fenômeno, os pacientes com transplantes devem tomar medicamentos anti-rejeição, ou imunossupressores, para o resto da vida. Existem várias categorias desses medicamentos e cada uma age de maneira diferente para ajudar a evitar que o corpo rejeite o novo órgão. Infelizmente, esses medicamentos normalmente têm alguns efeitos colaterais bastante ruins, como aumento da pressão arterial, ganho de peso, entre outros.

O mais preocupante é que o bloqueio da capacidade do corpo de montar defesa contra invasores suspeitos poderia ter conseqüências indesejadas, como aumento do risco de infecções e o surgimento de certos cânceres. Entretanto, esses riscos ficam equilibrados pelos impressionantes índices de sucesso. Os índices de sobrevivência de pacientes que fizeram transplante de rim são de aproximadamente 90% em um ano e 80% após três anos. Cerca da metade de todos os rins transplantados ainda está funcionando perfeitamente uma década depois da cirurgia.

Como já lemos, há muitas opções a considerar ao explorar os tratamentos para a insuficiência renal. Se estiver sofrendo de nefropatia diabética, fale com seu médico sobre os tratamentos apropriados a você.

Para saber mais sobre a diabetes e como ela pode prejudicar seus rins, acesse os links a seguir.

  • Os portadores de diabetes podem
    desenvolver nefropatia diabética, que pode levar a complicações, como a
    insuficiência renal. Descubra como reconhecer os sinais lendo Nefropatia diabética.
  • Os sinais clássicos da diabetes são sede excessiva e vontade freqüente de urinar. Leia o artigo Sintomas da diabetes para saber mais sobre os sintomas comuns dessa doença perigosa.
  • A diabetes é um problema de saúde crescente nos Estados Unidos, atingindo aproximadamente 20,8 milhões de americanos. Leia Como funciona a diabetes para conhecer a diabetes tipo 1 e tipo 2.
  • Os
    rins são responsáveis pela regulagem da composição do sangue, pelo
    estímulo da produção de glóbulos vermelhos, pela preservação de seus
    níveis de cálcio e pela regulagem da pressão arterial. Saiba tudo sobre
    esses órgãos essenciais no aratigo Como funcionam os rins.