Manifestação teve início por volta das 4h da manhã e encerrou às 10h.
Moradores da comunidade São João I e II protestaram, na manhã desta quarta-feira (13), na BR-319, após a ponte do rio Madeira, em Porto Velho, reivindicando contra uma possível reintegração de posse na área onde vivem. A manifestação teve início por volta das 4h da manhã e encerrou às 10h.
Devido ao bloqueio na via, houve transtornos no trânsito e ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Segundo a associação de taxistas do município de Humaitá, no interior do Amazonas, muitos passageiros que embarcariam para Porto Velho perderam o voo, e outros cancelaram as viagens de carro.
Durante o protesto, os manifestantes pediam, por meio de cartazes, a presença de órgãos públicos, sendo um deles o Ministério Público e a Defensoria Pública.
Ainda na ocasião, os moradores afirmaram que a decisão judicial de reintegração de posse da área é injusta, uma vez que os habitantes vivem naquela região há mais de 50 anos.
BR-319
A BR-319 corta o território do Amazonas, fazendo a ligação terrestre entre o estado e Roraima de um lado, com Rondônia de outro e com outros estados do país por outros trechos.
Inaugurada em 1976, a BR-319 é conhecida pelas péssimas condições. Tem mais de 800 quilômetros de extensão, porém somente os segmentos localizados próximos às capitais estão asfaltados.
Há trechos não pavimentados que causam prejuízos a quem necessita trafegar pela estrada. As alternativas à rodovia são o transporte aéreo ou por barco, em uma viagem que dura quase uma semana.
A rodovia possui trechos danificados e não tem pavimentação em quase toda a sua extensão, o que provoca atoleiros “gigantes” no período chuvoso. Já no período de estiagem, os motoristas reclamam de outros problemas: buracos e poeira.
G1 Amazons