Justiça manda soltar agentes penitenciários de RO presos na “Operação Flagelo”

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O Singeperon conseguiu na última segunda-feira a liberdade do 4° e último agente penitenciário que se encontrava preso preventivamente pelo Operação Flagelo, desencadeada pela Polícia Civil, no último dia 3 . O objetivo da operação era prender quatro agentes penitenciários acusados de torturar no Presídio 470 de Porto Velho, um apenado cadeirante com agressões físicas e psicológicas.

CONFIRA NOTA DO SINDICATO

Na data de hoje (17/06/2019), a assessoria jurídica do Singeperon conseguiu a liberdade do 4° e último agente penitenciário que se encontrava preso preventivamente por uma suposta “operação” denominada “operação flagelo”.

Conforme vídeo anteriormente divulgado, o advogado do Singeperon, doutor Maurício Maurício Filho, explicou que de fato não se tratava de nenhuma “operação “, mas, de um fato isolado ocorrido em uma unidade prisional, com um agente penitenciários que, no dia do seu retorno de licença médica, surtou em serviço e acabou se excedendo em suas ações.

A prisão preventiva deste e de outros 3 agentes penitenciarios plantonistas do dia foi indevida, considerando que todos já se encontravam afastados de suas funções para apuração dos fatos, motivo pelo qual, não havia necessidade do delegado solicitar ordem judicial para prisão aos mesmos.

Neste caso, a justiça foi feita. E, ao que se espera, todos devem ser absolvidos da acusação de tortura que pesa sobre eles.
Há de se lembrar aqui que, o agente penitenciário, da mesma forma que o agente de segurança socioeducativo, trabalha sob forte pressão psicológica, como se não bastassem as condições insalubre de seu ambiente laboral, considerando que as condições estruturais das unidades e o baixíssimo efetivo já os expõe a risco de vida diário e estão propensos a problemas cardíacos e psicológicos em virtude de sua função, não bastasse o desgaste e o risco de vida que sofrem. Reflexo disso, este anos, 8 agentes penitenciários já morreram. São verdadeiros guerreiros que dão a vida para que a sociedade não tenha que conviver com o medo da bandidagem solta pelas ruas da cidade.

Aos guerreiros agora soltos, o sindicato disponibiliza o seu corpo jurídico para que saiam vitoriosos nesta batalha.