Indicado pelo PSDB, Pedro Parente abre caminho para venda da Petrobras

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Os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), José Serra (Planejamento) e Pedro Parente (Casa Civil) (Foto: Bruno Santos/Folhapress, Edilson Rodrigues/Agência Senado e Alan Marques/Folhapress)
Os ex-ministros Pedro Malan (Fazenda), José Serra (Planejamento) e Pedro Parente (Casa Civil) (Foto: Bruno Santos/Folhapress, Edilson Rodrigues/Agência Senado e Alan Marques/Folhapress)

O ex-ministro Pedro Parente, 63, acusado por improbidade administrativa no governo de Fernando Henrique Cardoso, é o novo presidente da Petrobras.

Há dois meses, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal aceitou recurso da Procuradoria-Geral da República e autorizou a retomada de duas ações de reparação de danos por improbidade administrativa contra o então Chefe da Casa Civil de FHC, Pedro Parente e os ex-ministros do governo do PSDB: Pedro Malan (Fazenda),José Serra (Planejamento, Orçamento e Gestão), além de ex-presidentes e diretores do Banco Central.

As ações, apresentadas pelo Ministério Público Federal, questionavam assistência financeira no valor de R$ 2,97 bilhões do Banco Central aos bancos Econômico e Bamerindus, em 1994, dentro do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), que socorreu bancos em dificuldades.Em 2002, o ministro Gilmar Mendes , do STF, concedeu liminar (decisão provisória) para suspender as ações e, em 2008, mandou arquivar os processos que estavam na Justiça Federal do Distrito Federal.

Sexta indicação do PSDB no governo Temer, Pedro Parente vai trabalhar em dobradinha com o ministro chefe das Relações Exteriores, José Serra (PSDB), com a missão de vender a Petrobras. Parente disse que aceitará indicações políticas nas diretorias da Petrobras. Ele próprio, porém,  é uma indicação política.