Desembargador manda soltar ex-ministro da Educação e pastores presos pela PF

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O ministro da Educação, Milton Ribeiro, durante a cerimônia de comemoração aos 20 Anos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), no Ministério das Comunicações.

O desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), determinou a soltura do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura nesta quinta-feira (23). A decisão ocorre um dia após os três serem presos em operação da Polícia Federal que investiga a suspeita de crimes cometidos enquanto Ribeiro comandava o MEC.

Para a soltura dos investigados, o desembargador entendeu que não havia necessidade de prisão preventiva contra eles pelos fatos investigados envolverem acontecimentos passados, além de Milton Ribeiro não integrar mais o governo.
Ainda segundo o desembargador, o ex-ministro não representa risco à ordem pública ou econômica que sustente a sua privação de liberdade. A decisão do magistrado atendeu um pedido impetrado pela defesa na noite dessa quarta-feira (22), dia em que foi deflagrada a operação da Polícia Federal.
A Operação Acesso Pago investiga a suspeita da prática de crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência. De acordo com as investigações, os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura comandavam um gabinete paralelo no MEC e pediam propina em troca de liberação de dinheiro público.