Conheça os principais benefícios de investimentos em renda fixa

0
512

Quem ainda não conhece muito bem sobre o mercado financeiro acredita que todas as aplicações funcionam da mesma forma: igual às ações. Por esse motivo, muitas vezes, é criado um preconceito em torno dos investimentos, por ser confundido com aposta — ou se ganha tudo ou se perde tudo. No entanto, existem diferentes modos de multiplicar o patrimônio sem que seja necessário entender e acompanhar as oscilações do mercado.

É o caso da renda fixa, uma modalidade muito comum entre investidores de diferentes perfis e variados níveis de conhecimento e experiência. Para quem ainda não possui tanta expertise ou mesmo a quem não tem uma reserva de emergência, a renda fixa vem para trazer mais tranquilidade e segurança.

Mas, afinal, por que é chamada de renda fixa?

Existem duas classificações básicas de investimento: renda fixa e renda variável, e elas funcionam exatamente como o nome diz. Esse é o motivo por que a renda fixa é chamada assim: por possuir rentabilidade “fixa”, ou previsível, dependendo do tipo de aplicação que se fizer. Assim como em outros casos, existe um índice de referência que também ajuda a definir os rendimentos desses ativos, o mais comum é o CDI.

Por causa dessas características, a renda fixa é ideal para iniciantes, mas também excelente para todos os investidores, mesmo os agressivos, pois garante segurança e equilíbrio às carteiras diversificadas de investimento, sendo inclusive a base do patrimônio de muitas pessoas.

Os investimentos mais comuns em renda fixa são o Tesouro Direto, as letras de crédito (LCI e LCA), letras de câmbio, o depósito de crédito bancário (CDB) e a poupança. Esta última, ainda que possa fazer parte dessa categorização, não é uma estratégia eficiente para multiplicar seu patrimônio — muitas vezes, é possível até perder dinheiro na caderneta.

Dentro de cada uma dessas aplicações, existem modalidades de renda fixa que são alinhadas de acordo com os objetivos de cada um e seguem um padrão de acordo com a rentabilidade. São elas:

  • Títulos prefixados, isto é, com rendimento já definida no momento da aplicação, por exemplo, 10%. Independentemente do que possa acontecer no mercado financeiro, essa taxa de retorno será a mesma, o que pode ser bom ou ruim para quem resgata;
  • Títulos pós-fixados, ou seja, possuem rentabilidade atrelada aos índices falados anteriormente. Nesses casos, é possível saber qual o percentual a ser recebido, calculado a partir dos indicadores, muito embora não seja possível definir esse valor com absoluta certeza,
  • Títulos híbridos que, como o nome diz, são uma mistura entre os dois anteriores. Nele é possível conhecer a taxa de retorno em parte; por exemplo, determinado investimento vai render 6% + IPCA. É recomendada para quem deseja rendimento acima da inflação, por oferecer bons retornos ao investidor.

Quais são as maiores vantagens de se investir em renda fixa?

Independentemente do seu perfil de investidor — seja mais conservador, avesso a riscos, seja mais arrojado, com maior afinidade para as oscilações do mercado financeiro —, a renda fixa ainda deve fazer parte da sua carteira de ativos, muito embora em porcentagens diferentes para cada um.

Isso porque ela possui alguns benefícios que impactam diretamente nos rendimentos totais e, por isso, de forma tranquila, pode ser a base para sua carteira. O primeiro ponto que, logo de início, é possível associar à renda fixa é a segurança. Muitos títulos são atrelados ao governo, o que garante serem os mais seguros do mercado, mas os títulos de instituições privadas são cobertos pelo Fundo Garantidor de Crédito.

O FGC, como também é conhecido, é uma instituição que assume a dívida das instituições caso não possam cumprir com as suas obrigações financeiras (em caso de falência, por exemplo). Assim, caso seja preciso, ela cobre aplicações de até R$ 1 mi por CPF e elimina o risco de crédito inerente aos ativos privados.

O segundo ponto é a rentabilidade. Para perfis conservadores, é mais importante ter consistência do que retornos grandes, mas incertos; por isso, a renda fixa é ideal: a taxa de retorno é recorrente e estável, além de ser possível encontrar opções que rendem acima de 100% do índice de referência, como o CDI. Para os perfis arrojados, ter uma porcentagem em renda fixa significa balancear as oscilações da renda variável e ter cobertura em caso de queda.

Simplicidade é um fator também importante, pois além de existirem aplicações acessíveis a todos investidores, em que é possível dar aportes a partir de R$ 30,00, as negociações são via on-line e não é preciso, como na bolsa de valores, acompanhar o desempenho do título a todo momento. Para isso, basta aguardar a data do vencimento ou mesmo resgatar antes, visto que a liquidez é diária.