Coluna do RK- Bastidores da política nacional e regional

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Por Roberto Kuppê (*)

Quem pariu Mateus que embale

Cabe à esquerda, em especial ao PT, consertar as cagadas da direita, desde o impeachment de Dilma. Revogar todos os atos insanos do vampiro do Palácio do Planalto, como a reforma trabalhista, teto de gastos e corte de benefícios sociais como Bolsa Família, Ciência Sem Fronteiras, Minha Casa Minha Vida e por aí vai. Além disso, ainda temos que combater o “coiso”, cria da direita. Embora o “coiso” não seja problema da esquerda, pois, quem pariu Mateus que embale. Alckmin quer combater o “coiso” e ao mesmo tempo o único que pode fazê-lo com propriedade, o PT de Haddad. Por falar em sucessão presidencial, o Ibope lança no começo da tarde de hoje, mais uma pesquisa onde, certamente, Haddad estará empatado tecnicamente com o “coiso”.

Melhores propostas

No campo do fomento à agricultura familiar, dois candidatos ao governo de Rondônia se destacam: Expedito Júnior (PSDB) e Pimenta de Rondônia (PSOL-PT). Ambos apresentam propostas extremamente importantes para o setor. Sendo que Pimenta vai mais fundo propondo mais créditos para pequenos produtores rurais. O destaque do tucano é a distribuição de sementes e calcário para os pequenos.

Acir tem destino selado na quinta

Amanhã, quinta-feira, 27, o TSE terá que julgar os recursos do candidato ao governo, Acir Gurgacz (PDT). O STF já julgou os embargos do pedetista, restando agora a decisão final sobre o registro da candidatura dele. O clima é de apreensão no comitê central do PDT. Acir já disse que vai até às últimas instâncias da justiça. Jogar a toalha não é o estilo dele.

Expedito, novo governador

Tudo conspira a favor de Expedito Júnior (PSDB), nestas eleições. É a mais light eleição pela qual ele concorre ao governo de Rondônia. Seja pelos problemas enfrentados pelos adversários, seja pela leveza do palanque dele, Expedito Júnior está com um pé no Palácio Rio Madeira. Talvez nem haja segundo turno. A previsão é de analistas renomados. Até adversários já concordam.

Senado, eis a questão

Com a candidatura de Confúcio Moura (MDB) consolidada, ninguém tira dele o Senado Federal, restam a quatro postulantes brigarem com unhas e dentes pela segunda vaga. Marcos Rogério (DEM), Valdir Raupp (MDB), Jesualdo Pires (PSB), Fátima Cleide (PT), Carlos Magno (PP) e Aluízio Vida (Rede) travam entre si uma batalha campal. Fátima trava ainda uma batalha particular no TSE, pelo registro da candidatura dela, indeferido por mero capricho do TRE-RO.

Jesualdo e Fátima Cleide

Para a segunda vaga, Jesualdo Pires e Fátima Cleide são os favoritos no interior do Estado. Tanto Jesualdo quanto Fátima estão recebendo centenas de adesões diárias, podendo surpreender na reta final.

Debates decisivos

Três debates serão decisivos para que o eleitor escolha ou ratifique o seu candidato ao governo de Rondônia. Um deles acontece nesta sexta-feira, 28, a partir das 17h30, na SIC TV (Record), em Porto Velho. O segundo, dia 2 de outubro, uma terça, na TV Rondônia. Haverá ainda um terceiro, dia 4 de outubro, na Band TV (Meridional).

Nelson Luchtemberg

O pastor Nelson Luchtemberg, da Assembleia de Deus, é useiro e vezeiro, talvez pioneiro, de misturar culto religioso com comício político. Em todas as eleições ele apoia este ou aquele candidato a governador. De graça só o nome do culto. Mas, o que ele faz é crime eleitoral, passível de rigorosa punição. Este vídeo abaixo, já deve estar no Ministério Público Eleitoral.

Rio de Nojeira

Definitivamente o Rio de Janeiro está fadado a continuar com o mesmo nível de violência, ou aumenta-lo ainda mais. Está na iminência de se eleger Eduardo Paes (DEM), filhote de Sérgio Cabral (MDB), sentenciado a 200 anos de prisão. Infelizmente o eleitor do Rio de Janeiro não sabe votar. Vota a favor do seu opressor. A eleição de Eduardo Paes, Romário ou Garotinho significa a continuidade de tudo o que é ruim. Uma pena.

Ministro Barroso arrependido

O impeachment fez mal para o Brasil. Quem disse essa frase não foi nenhum político petista. Foi nada mais, nada menos que o ministro do STF, Luis Roberto Barroso. Na esteira das recentes declarações do novo presidente do STF (Dias Toffoli), o ministro Luís Roberto Barroso pega carona e reitera o óbvio: que se deve respeitar a democracia e o resultado das eleições. Embora protocolar, Barroso vai além e faz duas declarações políticas: diz que os dois governos Lula foram bons para o Brasil e que o impeachment de Dilma Rousseff fez mal para o Brasil. O ministro ainda diz que a corrupção no país é sistêmica e que tem vergonha de acordar todos os dias e ver o Brasil na 96ª posição no ranking internacional da percepção da corrupção.

Não votem nesses sujeitos

(*) Roberto Kuppê é articulista político ([email protected])