Coluna do RK- Bastidores da Política Nacional e Regional

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Por Roberto Kuppê (*)

Véi da Havan em PVH

Porto Velho vai ganhar uma segunda loja Havan. Mas, não é por isso que Luciano Hang, mais conhecido como Véio da Havan virá a Porto Velho no dia 6 de março deste ano. É que neste dia ele terá uma audiência na Justiça, após acionar o pré-candidato à prefeitura de Porto Velho, Samuel Costa (PCdoB). Aí é briga do milhão contra o tostão.

 

Enquete de Guajará

Resultado de imagem para guajara mirimPessoal de Guajará-Mirim quase tem um troço por conta da enquete do Mais RO. Já está normalizada. Podem votar. Incluímos  o Luiz Neguinho PSC. Quanto à enquete, o sistema de votação é bom, mas as vezes complica por conta do volume de acessos. O sistema aceita só um IP por voto. Isso complica quem usa wifi de um órgão publico, por exemplo. Mas, a Coluna do RK garante que não há favorecimento para este ou aquele candidato. O segredo de uma enquete é a campanha atrás de votos.

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Na enquete de Guajará tem um tal de Major Francisco, do MDB. Quem vem a ser? É uma aposta de Valsiro Pedro de LIma, do diretório de GM. Major Francisco é militar da reserva, advogado, ex-homem da ABIN em RO. Foi do staff de Confúcio Moura. Tem pedigree.

 

Durante uma semana, o portal Mais RO lançou a enquete “Se as eleições para prefeito de Porto Velho fossem hoje em qual candidato votaria?”. A enquete foi encerrada às 12 horas desta sexta-feira (14) e contou com 5.278 votos. Ao todo 12 nomes envolvidos com a política da cidade participaram da relação. O advogado Breno Mendes (Avante) ficou em primeiro. Obteve 1.906 votos, o que corresponde a 36% dos participantes. Em seguida, aparece o atual prefeito Hildon Chaves (PSDB), com 1.505 votos, o equivalente a 29%. A próxima enquete para Porto Velho será com 60 pré-candidatos a vereador, incluindo os que já estão na CMPV. Mande nomes para [email protected].

Hildon sai ou não sai?

A coluna aposta que ele sai sim à reeleição. Já Expedito Júnior pondera que ele não deveria sair. Assessores, claro, querem que ele concorra à reeleição. O fato é que Hildon Chaves (PSDB) guardará a decisão dele até após o carnaval.

Estelionato eleitoral

O presidente Bolsonaro está sendo ótimo somente àqueles que não tem problema com dinheiro. Os altos salários (ajudas de custos infindáveis), justificam que ainda tem gente aplaudindo o presidente. Pior, com tantas denúncias de envolvimento com o crime organizado, só alimenta essa turma de Wall Street. Há um sentimento de “morra, pobre” no coração desta gente sem pudor. Saudades dos tempos em que o PT quebrou o Brasil. Dólar a R$ 2,80. Gasolina a R$ 3. Empregada doméstica ia para Disney (palavras do ministro Guedes, não tenho culpa).

 

                            Mais Médicos Cubanos

Após desmerecer a atuação de profissionais cubanos no programa Mais Médicos, Jair Bolsonaro deve lançar nos próximos dias um edital para a readmissão de médicos da ilha que ficaram no Brasil. A readmissão se dá após uma série de tentativas fracassadas de ocupar com profissionais brasileiros os postos ocupados pelos cubanos, geralmente em cidades do interior ou em locais de difícil acesso, como em tribos indígenas. Segundo reportagem do El País, o objetivo é atrair cerca de 1.800 profissionais com contrato de permanência de dois anos. Eles não precisarão ter feito o Revalida — exame que permite a validação no Brasil de diplomas obtidos no exterior. O edital pretende estabelecer que os médicos cubanos recebam a bolsa integral, de R$ 12 mil, e será direcionado especificamente para os profissionais que trabalhavam no brasil quando o projeto foi encerrado e que tenham permanecido no país ao menos até o dia primeiro de agosto de 2019, como naturalizado, residente ou com pedido de refúgio. “Não tem edital de concorrência. Todos os 1.800 médicos cubanos que atendem a esses critérios serão chamados”, disse Erno Harzheim, secretário de Atenção Primária à Saúde

                    Queima de arquivo?

Na edição 1093 de CartaCapital, nas bancas a partir desta sexta-feira 14, o repórter André Barrocal reconstrói a trajetória e as relações do ex-tenente e miliciano Adriano da Nóbrega, morto de forma estranha em um suposto confronto com policiais da Bahia e do Rio de Janeiro. Em posse do ex-PM, acusado de liderar uma facção das milícias cariocas e que estava foragido desde janeiro do ano passado, foram encontrados 13 telefones celulares. O Ministério Público fluminense espera que as mensagens e ligações registradas nos aparelhos esclareçam pontos das investigações a respeito das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do estado, cujos protagonistas são o hoje senador Flávio Bolsonaro e o sempre sumido Fabrício Queiróz. Barrocal acentua: antigo defensor do miliciano, o clã Bolsonaro praticamente não se manifestou a respeito da perda de um velho conhecido. Trata-se ou não de queima de arquivo?

Fechamento: morte de Adriano é ou não um caso de queima de arquivo?

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político