Horas antes da votação do aumento dos servidores públicos federais na Câmara dos Deputados, correram, fortes boatos de que haveria uma operação da Polícia Federal na manhã de hoje, quinta-feira, 3 de junho. Os rumores eram tão fortes que a jornalista Christina Lemos (Record) postou no Twitter dela que a PF realizaria uma operação autorizada pelo ministro Teori Zavaski. O alvo principal seria o PMDB. Não houve. O dia amanheceu cinzento mas por conta de nuvens de chuva. A razão da não realização da operação pode ser interpretada como cancelamento tendo em vista a aprovação dos aumentos salarias ontem na Câmara dos Deputados. O blog do Esmael Morais publicou hoje matéria com o título: ”
Temer cumpre pacto do golpe com STF ao aumentar salários para o judiciário”.
Seráw? Leiam a postagem do blog na íntegra abaixo.
O presidente provisório Michel Temer (PMDB) cumpriu “pacto” firmado com o Supremo Tribunal Federal ao conseguir aprovar na Câmara, na noite desta quarta-feira (1º), projeto que reajusta os salários dos servidores do judiciário em uma média de 41% de forma escalonada, em oito parcelas, de 2016 a julho de 2019.
Esse aumento seria um dos motivos do acordo pela aprovação do impeachment da presidente eleita Dilma Rousseff (PT), que se recusava falar sobre esse aumento — segundo gravações feitas pelo delator Sérgio Machado (PSDB).
Conforme o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nas famigeradas gravações, os ministros do STF estariam “putos” com a presidente eleita, Dilma Rousseff, porque ela rejeitava falar de aumento para o judiciário.
“Todos estão putos com ela”, afirmou, em referência aos ministros do Supremo, no geral, e ao presidente da Corte, Ricardo Lewandowski, em particular.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), que foi defenestrado do Planejamento, teve a primeira conversa gravada revelada sobre o “pacto” com o Supremo visando “estancar a sangria” na operação Lava Jato.
No julgamento do mérito, o presidente da comissão do impeachment será o ministro do STF Ricardo Lewandowski.