Léo Moraes tem projeto para apoiar desvalidos, unindo município, estado e voluntários

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leomoraes_1É possível integrar ações estaduais e municipais, e formalizar parcerias para programas especiais de desenvolvimento humano.
Com essa visão, o candidato a prefeito Léo Moraes, da Coligação Abrace Porto Velho (PTB–PP–PRP–PSC–PPS–PTN–PROS) propõe a união da iniciativa privada e de organizações não governamentais.

“A carência nacional é também a carência de Rondônia, e nós, um município gigante de 34 mil quilômetros quadrados, temos o desafio de amparar num só tempo a infância e a terceira idade”, disse o candidato a militantes de todas as siglas reunidos para apoiá-lo no 2º turno das eleições.

Em seu programa administrativo, que distribuiu aos eleitores da Capital, Léo Moraes deixa claro o que pretende fazer para cumprir fielmente a legislação no que diz respeito às ações especiais.

O deputado estadual postulante à prefeitura alinha prioridades, todas elas reivindicadas diariamente pela sociedade de Porto Velho: 1) Atenção especial à criança e ao adolescente; 2) Atendimento especial à terceira idade; 3) Atenção às pessoas portadoras de deficiência; 4) Atendimento a pessoas com dependência química.
Para Leo Morais, no momento o Estado de Rondônia “é o grande parceiro do município”. Isso, segundo ele, vem sendo demonstrado em ações de pavimentação asfáltica, saneamento básico e saúde pública.

Exemplificou: “Mulheres jovens acometidas de doenças de útero e placenta migram da rede municipal para o Hospital de Base Ary Pinheiro, onde existe um Centro de Gestantes mais conhecido em seminários internacionais do que por nossa própria população, e podemos nos valer dele ao assumirmos o compromisso com essa parte da juventude”.

O candidato lembrou ainda a grande procura por cirurgias bariátricas, atendimento a renais crônicos e pacientes da visão, cuja situação atualmente vai parar na Policlínica Oswaldo Cruz e no Hospital de Base.

Léo Moraes elogiou ações do Centro de Referência de Prevenção e Atenção à Dependência Química (Crepad), e afirmou que, eleito, fortalecerá o apoio do município às ações governamentais no amparo a migrantes e dependentes químicos.

Atualmente, eles são atendidos com testes rápidos de HIV, tuberculose, sífilis, hepatites, e encaminhamento psicológico, em parceria com igrejas e movimentos sociais. Durante o atendimento, servidores do Crepad lhes servem sopa e distribuem roupas e calçados, numa tenda armada em frente à rodoviária, a cada mês.
“Se o voluntariado apóia essas ações de solidariedade a moradores doentes e carentes de atenção e medicamentos, o município precisa fazer a sua parte”, comentou.

Leo Morais lembrou que no governo Dilma Rousseff, o Ministério do Desenvolvimento Social levantou a situação de moradores de rua em 16 grandes cidades brasileiras.

A falta de albergues, casas de apoio a idosos sensibiliza o candidato. “Em nossa campanha, diferentes grupos de eleitores, dos mais abastados aos médios e aos mais simples e sem dinheiro, me cobram a respeito do encaminhamento de projetos que atendam aos que não dispõem de qualquer apoio oficial, a não ser o do governo estadual”, disse.
Embora sua população já ultrapasse meio milhão de habitantes, Porto Velho tem poucos lares destinados à terceira idade abandonada por parentes que não podem contar com eles no tempo de vida que lhes restam.
Na Casa do Ancião São Vicente de Paulo, por exemplo, a maioria das aproximadamente 40 pessoas ali amparadas perdeu referências familiares e algumas nem documentos possuem quando ali são internadas.
“Prometi e cumprirei o apoio a essa gente, porque é plenamente viável dotar entidades de recursos orçamentários que dignificam o tratamento humano a quem mais necessita”, afirmou.