Super-heróis reais: Colégio Objetivo leva doações a crianças carentes

No filme ou nos desenhos animados estamos acostumados a ver super-heróis com ou sem fantasias, que encaram os perigos e adversidades para salvar e fazer o bem para aqueles que mais precisam. Foi exatamente isso que os professores, alunos do Colégio Objetivo e do curso preparatório Objetivo Mais realizaram nesta sexta-feira (29), em uma creche localizada na Zona Leste, por meio do projeto ‘Prazer em ajudar – Chance em aprender’.

A reação das crianças ao verem a Mulher Maravilha, representada pela coordenadora do curso preparatório, Bruna Hernandes, o Homem-Aranha, representado pelo professor de Física Tarso Holanda, a boneca Emília que na verdade era a professora de Redação, Rebecca Amor e o Homem de Ferro que era o professor de Linguagem, Carlos Augusto chegando com um caminhão de cestas básicas e vários doces para distribuir, não podia ser outra senão muita euforia, alegria e emoção contagiante.

A Casa da Vó Maria é um lugar simples que abriga crianças humildes, muitas delas que passavam as tardes na rua correndo riscos tanto sociais como morais e que, por meio de doações, daqueles que acreditam em um futuro melhor, se mantém viva até agora.

Dona Maria da Conceição Miranda é a responsável pelo local. “Eu nasci pobre e, mesmo tendo tão pouco, sempre que eu via as crianças nas ruas, dizia pra mim mesma que um dia iria poder ajudá-las. Quando comecei, havia apenas cinco crianças e, hoje, a casa possui oitenta e cinco. Aqui elas estudam, tomam café da manhã, tomam banho, lancham e jantam. Entram às 6 da manhã e saem de noite. Ver outras pessoas vindo aqui nos ajudar, me deixa sem palavras para agradecer”, relata a responsável pela creche.

Em um dos cantos da casa é possível ver uma árvore de Natal formada por várias cartinhas das crianças, cada um com um pedido ou um sonho. A aluna do Colégio Objetivo (Unidade Jardim das Mangueiras), Isabela Karina (14 anos), selecionou algumas cartinhas e descreveu a importância do amor ao próximo. “Acredito que deveria haver mais trabalhos como esse porque através desse projeto nós podemos conhecer e ajudar tantas pessoas que precisam. A maior recompensa que recebi hoje, foi ver que mesmo com tão pouco as crianças estavam sorridentes e nos abraçavam e beijavam o tempo todo”, relembra a estudante.

Michely Teixeira (7 anos) mora com a mãe, os três irmãos e o padrasto. Para ela, poder abraçar a Mulher Maravilha, foi uma das melhores coisas do dia. “Eu gosto muito daqui, porque a gente estuda, brinca, lancha e se diverte muito. Quando eu vi a Mulher Maravilha e os heróis entregando doces, eu corri pra abraçá-la”, relata a pequena Michely.

Para a professora Rebecca Amor a ação do projeto possui um significado especial. “É muito gratificante estar presente, principalmente pela nossa posição de professores, responsáveis pelo ato de ensinar, formar mentes pensantes e atuantes em nossa sociedade. Participar de tudo isso foi mais que especial, foi uma honra”, conclui a professora.

Fonte: assessoria