Rondônia é o estado que mais aproveitou políticas de parceria do Consórcio Brasil Central, afirma secretário-executivo do bloco

0
579

novoforumO estado de Rondônia é, na opinião do secretário-executivo do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (CBC), Tiago Camargo, o estado que melhor aproveitou das políticas de parceria oferecidas no âmbito do grupo, que reúne outros cinco estados – Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Distrito Federal.

“É um dos três estados agraciados com tablet para toda uma escola, são mais de mil alunos atendidos na primeira fase do programa; estabeleceu parceria com o Instituto Natura no portal de soluções educacionais e avançou bastante na parceria de tutorial com o Itaú Social. Foi o que mais aproveitou as parcerias alinhavadas dentro do consórcio, e foi o primeiro estado a fazer a parceria com a Agenda Brasil do Futuro, para que seja feito estudo para ocupação dos cargos comissionados, um sistema de escolha de pessoas com melhor qualificação possível para ocupar esses cargos”, afirma Tiago Camargo, que também preside o Conselho de Administração.

Resultado de imagem para Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central (CBC), Tiago CamargoRondônia avalizou sua participação no CBC em  29 de setembro do ano passado, quando a Assembleia Legislativa aprovou o Projeto de Lei Ordinária (PLO 171/2015), ratificando o Protocolo de Intenções que havia sido firmado pelos governadores durante realização de fórum em Palmas, em 11 de setembro. Esse documento constitui a carta fundamental de criação do CBC, presidido pelo governador de Goiás Marconi Perillo.

BALANÇO

Com pouco mais de um ano de vida, o CBC atingiu, segundo Tiago Camargo, um ambiente que é intangível, que é o nível de articulação dos governadores e o peso político que isso tem.

“Saiu do Brasil Central a discussão que redundou no pacto da reforma do estado, que hoje reúne 19 governadores; saiu do Brasil Central o pacto nacional de segurança pública que hoje reúne 10 governos, já tem uma central única de inteligência, já tem um acordo assinado de segurança pública com todos os estados para compartilhamento de dados, e tem avanços nos projetos em comum de educação”, afirma Tiago Camargo.

O secretário-executivo diz que esse compartilhamento de experiências conseguiu um alinhamento de possibilidades que cada estado pode fazer dentro do âmbito do CBC. “O próximo passo é como ir além, como de fato podemos derrubar barreiras, e uma delas é a barreira econômica, criar o ambiente necessário para que a gente consiga aumentar exponencialmente a exploração de mercadorias e serviços que são feitos, produzidos e ofertados dentro do bloco para serem adquiridos pelo próprio bloco”, argumenta.

O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central serviu como ambiente de articulação política, e a experiência computa “vitória em relação aos fundos constitucionais muito grande”, afirma Tiago Camargo. É que no final do ano passado e começo deste ano houve um aumento de juros para os fundos, quando os governadores se articularam, e após “intensa negociação” com o Ministério da Integração os juros retornaram ao patamar do ano anterior.

“Foi uma vitória grande para o setor produtivo, além de conseguirmos aporte extra para os fundos constitucionais, sobretudo o Fundo Constitucional Norte e o Fundo Constitucional do Centro Oeste”, conclui Camargo.

MANDATO

No final deste ano, os integrantes do CBC devem decidir sobre a escolha do presidente, cujo mandato é de um ano, com recondução prevista em estatuto por mais um ano. O governador Marconi Perillo poderá permanecer ou ser substituído.

Decisões tomadas nesta quinta-feira, 6, pelo Conselho de Administração, inclusive em relação ao funcionamento do CBC, serão levadas à Assembleia dos Governadores, que ocorrerá nesta sexta-feira, 7.

Leia mais sobre o Consórcio Brasil Central


Fonte
Texto: SECOM
Secom – Governo de Rondônia