Racha no grupo que dirige a OAB pode levar a eleição com mais de 2 chapas

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Cavalcante e Veríssimo: cada um para seu lado
Cavalcante e Veríssimo: cada um para seu lado
Cavalcante e Veríssimo: cada um para seu lado

Um racha no grupo que dirige atualmente a seccional Rondônia da Ordem dos Advogados do Brasil poderá fazer com que, depois de vários anos, os advogados lancem mais de uma chapa para as eleições que acontecem este ano para a escolha de novos conselheiros, estaduais, três conselheiros federais e suplentes e a diretoria executiva. Pelas informações disponíveis na praça, uma ala da atual direção eleita há três anos, liderada pelo advogado Manuel Veríssimo, presidente da Caixa de Assistência dos Advogados (Caaro), não aceitaria mais continuar caminhando ao lado do atual presidente, Andrey Cavalcante.

Com isso, segundo comentários de bastidores, o atual presidente da Caaro poderá até mesmo encabeçar chapa para disputar a presidência da OAB, respaldado pelo amplo trabalho que teria desenvolvido à frente do braço assistencial da OAB e alimentado pelo ressentimento pela forma como foi tratado pelo atual presidente nestes três anos.

Alguns advogados estariam estimulando Manuel Veríssimo a se desvincular de vez de Andrey Cavalcante e seu grupo, visto que a maioria dos benefícios anunciados pela OAB à categoria teria sido, na verdade, ações desenvolvidas pela Caaro. “A OAB fica com o bônus dessas realizações, fazendo marketing em cima do trabalho do Veríssimo”, palpita um advogado.

Depois de várias eleições em que apenas duas chapas concorreram, as eleições na OAB Rondônia neste ano poderá ser mais disputada, com a formação de três ou quatro chapas. Além do anúncio desse racha no grupo que atualmente administra a OAB, comenta-se que pelo lado da turma que perdeu a eleição em 2012 também há anúncio de racha, motivado pelo desejo incontido de alguns integrantes que acreditam que seus nomes são os melhores para entrar na disputa.

Também há movimentação de alas de advogados mais jovens, capitaneada, é claro, por advogados mais experientes, que não se sentem bem apoiando nem os atuais dirigentes nem um nome ligado ao segmento que perdeu a eleição há três anos.

Caso se confirme essas especulações, pode ser que lá pelo mês de julho ou agosto já existam pelo menos três grupos se formando para disputar as eleições na OAB, que remunera seus diretores, mas confere prestígio aos seus ocupantes.