Protocolado pedido de transparência na viagem da comitiva de Rondônia à Dubai

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Comitiva da qual o governador Marcos Rocha fez parte, precisa prestar contas da viagem

Falta de Transparência continua na SEDAM. Secretaria vem ocultando dados de viagens internacionais

Um pedido foi protocolado por um cidadão que quis saber o que foi feito pela delegação governamental que foi à Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, durante a Conferência Ambiental. Trata-se da “2023 United Nations Climate Change Conference or Conference of the Parties of the UNFCCC”, chamada de COP28 (a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas), que ocorreu entre 30/11/2023 e 13/12/2023.

A solicitação foi protocolada pelo sistema próprio à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM).

Entre os pedidos, estavam:
“1) A relação, com nome e cargo, de todos/as servidores/agentes públicos da SEDAM que participaram da viagem.
2) A relação de diárias e valores gastos com passagens de todos os integrantes da viagem.
3) O envio, em PDF, de todos os relatórios de prestação de contas dos integrantes da viagem.
4) Se existente, o calendário de atividades a serem desenvolvidas em Rondônia a partir da viagem.
5) O nome completo, cargo e número de matrícula do responsável pela formulação da presente resposta.”
O pleito da equipe se deu em 18/12/2023.

A análise do pedido extrapolou o prazo previsto na Lei de Acesso à Informação e, no sistema, a servidora Andressa Maria Vieira de Oliveira, lançou que havia um “alto volume de demandas”, em 05/01/2024.
Passados mais dez dias, a resposta, que deveria ser conclusiva, se limitou a sonegar as informações públicas.

A resposta oficial, foi que “o processo encontra-se em fase de finalização da prestação de contas, impossibilitando o encaminhamento das informações solicitadas neste momento”, tendo sido aprovada e lançada no sistema pelo servidor Marcos Guimarães da Silva Astrê, em 15/01/2024.

“É inaceitável que 30 dias após a viagem e além do prazo previsto em lei, informações básicas relacionadas às despesas públicas do órgão ambiental sejam ocultadas”, disse a fonte que fez o protocolo e prefere manter o anonimato para evitar retaliações.

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