Professor retorna de intercâmbio nos EUA e vai oferecer ao governo projeto para estudo de língua

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O professor Alessandro Amorim, da Escola Estadual José Otino, em Porto Velho, passou um semestre letivo da Kent State university, cidade de Kent, estado de Ohio, no International Leaders in Education Program, (ILEP 2015), nos Estados Unidos, realizando intercâmbio para o aprimoramento do estudo do inglês e de técnicas educacionais.

Professor da Escola José Otino apresenta o planejamento de ensino

O ILEP é um programa patrocinado pelo Departamento de Estado Americano e que é implementado no Brasil pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), com o apoio das Secretarias Estaduais de Educação de todo o país.

Na cidade de Kent, ele participou de estudos juntamente com outros 64 intercambistas do Brasil e de diversas partes do mundo, que foram para universidades de outros estados americanos. Do Brasil foram cinco selecionados. Além de Alessandro, outros dois foram para o Arizona (ASU – Arizona State University) e dois em Albany (no estado de Nova York – College Off Sent Rose).

O INTERCÂMBIO

Ao chegar à universidade o primeiro passo é realizar um seminário especial que objetiva trabalhar o multiculturalismo e todas as questões administrativas do programa. Eram reuniões semanais. Assim como o Professional Development Module,PDM, e na sequência um módulo que trabalha, entre outras questões, com as tecnologias voltadas para a educação.

Um dos objetivos do intercâmbio é “criar uma oficina de 8h para implementar o ensino de língua inglesa aqui no Brasil”, diz o professor, mais precisamente em sua escola O Projeto é executado em grupo e foi desenvolvido com dois senegaleses e outro brasileiro, Daniel Claro.

Além deste trabalho, os participantes cursam duas disciplinas na universidade receptora. No caso, Alessandro cursou Gramática Descritiva do Inglês e Edição Profissional Para Tradutores. Desenvolvem também um projeto de tecnologia. Nele, diz, “a gente pensa um problema da escola e desenvolve num projeto usando de tecnologias para resolver ou amenizar o problema”.

Alessandro também trabalhou em uma High School (escola Roosevelt) e aproveitou do nome da escola para ministrar aula de história de Rondônia, cultura amazônica e relatou a história da expedição Roosevelt/Rondon). “Os alunos ficaram encantados pois lá ninguém sabia destas histórias”.

Teve ainda contato com o funcionamento do sistema educacional americano que é totalmente descentralizado. Lá, afirma, “é a escola quem define o currículo de acordo com as peculiaridades da região”. Além das aulas convencionais, assistiu aulas de culinária, de fotografia, manejo florestal e música.

Como o objetivo do programa é o aperfeiçoamento da língua e a imersão em outra cultura, Alessandro diz que irá repassar o que foi apreendido durante sua estada nos Estados Unidos e irá submeter seu projeto à Seduc para que esta aprove e passe a oferecer logística necessária para sua implementação.

Seu projeto final versa sobre a motivação de alunos do ensino médio pela importância do ensino de inglês.


Fonte
Texto: Geovani Berno
Fotos: Arquivo pessoal
Decom – Governo de Rondônia