NÃO MORREU, MAS, PODE MORRER: POR QUE O GOVERNO NÃO DECRETA LOGO ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA?

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Um fio de navalha separa água da barragem
Um fio de navalha separa água da barragem
Um fio de navalha separa água da barragem

Por que o governo não decreta logo estado de calamidade pública? Estão esperando morrer pessoas? A tragédia já vem sendo anunciada há dias. Na Bolívia já morreram mais de 60 pessoas e dizimada mais de 500 mi, cabeças de gado. É, segundo técnicos, a maior enchente dos últimos 100 anos. E as águas de março ainda nem começaram a cair.

A expectativa dos técnicos da Defesa Civil Nacional é que na segunda-feira, 3, o nível das águas alcance 19,10 metros. A previsão é de mais chuva para a região. Caso isso ocorra, o trânsito na BR-364 deve ser fechado, inclusive para os comboios que, por enquanto, evitam uma crise de abastecimento no Acre. A estrada é o único meio rodoviário de ligação do Acre com as demais regiões do País.

O atual nível das águas do Madeira justificariam, às autoridades rondonieneses, a decretação de estado de calamidade pública. Isso só não ocorreu ainda porque, tecnicamente, o estado de calamidade exige que se tenha morte ou epidemia relacionada ao fenômeno natural. Essa informação foi repassada nesta terça-feira, 25, durante agenda do ministro da Integração nacional, Francisco Teixeira, em Porto Velho.

+RO com informações de Agencia Estado