Movimentos barram a apresentação de construção de Hidrelétrica em Guajará-Mirim

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GUAJARÁ-MIRIM- Além da ponte sobre o rio Mamoré, o Brasil estuda construir uma usina hidrelétrica binacional com a Bolívia. O projeto seria no rio Mamoré, acima do município de Guajará-Mirim (RO). Por conta disso, o Consórcio formado pelo CAF, Eletrobras do Brasil e ENDE da Bolívia e execução da empresa Worley Parsons tentou apresentar no Centro São José, hoje,  estudos de Inventário hidrelétrico do rio Madeira entre o Brasil e a Bolívia, que pode indicar outros potenciais hidrelétricos no rio Madeira, já atingido por Jirau e Santo Antônio.

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), em conjunto com as comunidades ameaçadas impediu a apresentação dos estudos. “Denunciamos a falta de participação, discussão com as comunidades e a identificação de outras alternativas energéticas potenciais, os estudos aconteceram em plena pandemia”, disse um ativista do MAB.

Presente na Cúpula da Amazônia, o MAB, em conjunto com o COMVIDA, entregou carta a Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, colocando as preocupações com a forma como os estudos vem sendo conduzidos.

 

De acordo com o diretor-técnico executivo de Itaipu, Celso Villar Torino, estimou em cerca de US$ 5 bilhões o valor de construção da usina binacional com a Bolívia, tomando-se em conta o valor das grandes usinas recentes.

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