Liga dos Blocos está com boa expectativa para o carnaval 2024

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A Liga dos Blocos, entidade que reúne todas as agremiações que realizam o carnaval de rua da cidade de Porto Velho pelos corredores cultuais, está na ativa e se preparando para uma das festas culturais mais tradicionais da capital do Estado.

O cronograma de desfile, elaborado pela Fundação Cultural do Município prevê que as festividades comecem já na quinta-feira do dia 2 de fevereiro, até o dia 24 de fevereiro nos quatro corredores culturais da cidade (Circuitos Areal, Centro, Zona Leste e Zona Sul).

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A Liga representa os blocos de rua da capital e está em fase final de elaboração de seus desfiles e horários, conforme disposições de locais e horários previstos no Decreto Municipal que regulamenta o Carnaval de rua da capital.

A Prefeitura de Porto Velho divulgou o Decreto regulamentar no final do ano passado e estabelece normas de organização e segurança do carnaval popular de rua em 2024, inclusive marcando para o dia 20 de janeiro a data de realização do Baile Municipal, no Mercado Cultural.

“A expectativa sempre é grande, pois o Carnaval de rua da capital já é uma tradição cultural que sabidamente atrai centenas de pessoas. É sempre um momento único para todos nós que somos porto-velhenses e aprendemos a amar e fazer uma festa única como essa”, avalia o dirigente da Liga dos Blocos, Mavignier Ferro.

ECONOMIA

Uma das questões que sempre tira o sono das agremiações é o apoio das entidades públicas para a realização da festa. O custo a cada ano aumenta os custos com organização, de segurança e outros quesitos relevantes para uma festa sem incidentes. Existe uma conexão interessante entre a Folia do Momo e a Economia Criativa. O Município tem sido um dos grandes incentivadores e apoiadores da tradição.

O carnaval é uma festa interessante para os cofres do Município e para o Estado. Através da Economia Criativa a Prefeitura e o Estado ganham muito com a venda de bebidas e também outros serviços como venda de fantasias, adereços, bailes, contratação de bandas, sonorização, estruturas de palco, e até gastronomia e turismo, pois muita gente vai para os retiros religiosos em outros municípios.

Só para se ter uma ideia do poder da Economia criativa, o carnaval gerou em 2023 algo em torno de R$ 8 bilhões no Brasil. A Economia Criativa é responsável por 2,64% do PIB do País e gera durante todo o ano 4,9 milhões de postos de trabalho.

“Ainda não temos uma política pública voltada para o desenvolvimento de uma economia criativa de carnaval. É um desafio que precisamos debater de uma forma mais profissional e com as pessoas certas. As agremiações fazem o que podem, mas é preciso uma união com o poder público e a iniciativa privada para a construção de uma política pública que torne o carnaval um produto atrativo economicamente falando. O carnaval poderia se tornar uma grande fonte de receita para a cidade, a exemplo do que acontece em outras regiões do País”, revelou o dirigente da Liga dos Blocos

Fonte: Assessoria