LÉO MORAES: TRÂNSITO HUMANIZADO COM FAIXA EXCLUSIVA

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Bicicletário de Florianópolis é um exemplo para Porto Velho
Bicicletário de Florianópolis é um exemplo para Porto Velho
Bicicletário de Florianópolis é um exemplo para Porto Velho

O trânsito que mata por ano mais de 40 mil pessoas no País, em tragédias semelhantes às de uma guerra civil, está na pauta de Léo Moraes (PTB), candidato a prefeito de Porto Velho.

Se eleito, ele pretende adotar em Porto Velho um programa de redução de acidentes no trânsito. “Mas que seja eficaz, com a participação de todos, e isso é possível, não apenas fruto de campanhas temporárias”, frisou.

“Pesquisa feita pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), do Ministério do Planejamento, oito anos atrás, revelou que o custo dessa ‘guerra’ superava R$ 5 milhões, decorrentes do atendimento às vítimas no asfalto, transporte, despesas hospitalares e funerais, entre outras”, lembrou o candidato.

Léo Morais reiterou hoje o seu projeto para criação da Rede Municipal da Acessibilidade (trânsito e transporte), constituída por pedestres, ciclistas, motociclistas, transporte coletivo, transportadores de bens, veículos particulares e de serviço.

Paralelamente, ele propõe novo Plano Diretor para o Centro de Porto Velho e Bairros. “Fazem parte desse trânsito humanizado o transporte dos diferentes modais”, assinalou.

Léo Morais prevê o sistema de mobilidade na sua totalidade, definindo a sua hierarquização e arquitetura de fluxos, em função de novos dados de pesquisa de origem e destino e análise de contagem de tráfego – inteligência de trânsito.

Entre as novidades, ele se compromete a criar canaletas ou faixas exclusivas para ônibus, novas linhas e maior frequência de coletivos.

A intensificação do debate do trânsito na sala de aula, prevenção, fiscalização rígida e sinalização adequada fazem parte disso.

“Quem sabe, um projeto educacional específico, bem concebido, possa também contribuir para o correto uso da motocicleta”, disse o candidato.

Para o candidato, o leque de propostas nessa área é viável. Ele inclui ainda o rebaixamento dos meio-fios nas esquinas para facilitar a acessibilidade; a criação de Centros de Apoio aos Ciclistas, com vestiários recepção e paraciclos, nos principais pontos de ônibus, escolas, postos de saúde, creches e parques. E bicicletários nos principais terminais de transporte coletivo.

Um departamento específico cuidará das questões da mobilidade e acessibilidade urbana na Secretaria Municipal de Trânsito.