Houve negligência? Quem são os verdadeiros culpados pela morte do taxista Leão?

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“Quem são os verdadeiros culpados da morte do taxista Leão? Houve negligência no atendimento? E as outras mortes? Quantos precisarão morrer? Essas são algumas perguntas que a nossa população está fazendo, mas além de questionamentos, precisamos saber se realmente podemos confiar nos protocolos de atuação das secretarias estadual e municipal de saúde”.

Os questionamentos são do deputado federal Leo Moraes, em post em suas redes sociais, cobrando esclarecimentos do caso do taxista Aparecido Rodrigues Lopes (Leão), 65 anos, que já havia procurado o atendimento médico, e foi atendido na Upa da Zona Leste e ao final foi orientado a se isolar em casa, e depois foi encontrado morto em casa na última quarta-feira (8)

De acordo com o parlamentar o que se tem visto é uma série de dados que aparentemente não condizem com os casos relatados por pacientes nas redes sociais”.

“Ora! Uma pessoa do grupo de risco, com todos os sintomas deve mesmo ser enviada pra casa? E qual o motivo da criação dos leitos médicos? E os ventiladores de ar? Uma vez que informações dão conta que a capacidade de oxigenação do Sr. Leão não era a mínima exigida e que precisava urgentemente de ventilação mecânica para respeitar”.

Segundo Leo Moraes, a população exige a informação correta. Diz ainda que não pode ser que estejam maquiando os fatos e distorcendo informações.Esperamos colher todas essas informações o mais breve possível.

O parlamentar disse que estará encaminhando à Secretaria Estadual de Saúde, Agência de Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Saúde e ao Conselho Regional de Medicina, mais esclarecimentos.

“Sempre nos colocamos a disposição para ajudar de forma ativa esses órgãos e esperamos dessa vez, que as explicações sejam plausíveis e os responsáveis devidamente punidos”, conclui o deputado.

Em coletiva quinta-feira (9), a secretária de Saúde de Porto Velho, Eliana Pasini, disse que a vítima procurou a UPA da zona Leste, na segunda-feira (6), relatando possíveis sintomas de Covid-19, como febre, tosse e cansaço. Segundo ela, o idoso foi atendido no local, fez exames e foi orientado a ficar em casa, porém, mesmo com as recomendações de permanecer em quarentena, teria desobedecido às regras de isolamento, voltando a trabalhar normalmente como taxista.

De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Fernando Máximo, nos casos de internações, é responsabilidade do município fazer o encaminhamento para nossa unidade de referência, que é o Cemetron, conforme indicação médica

Fonte: Mais RO