Governo Lula fecha o ano com 54% de aprovação, diz Quaest

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Pesquisa realizada pela Quaest, divulgada nesta quarta-feira (20), mostra que o trabalho do presidente Lula (PT), após quase um ano de mandato, é aprovado por 54% e desaprovado por 43%. Outros 3% não souberam ou não responderam.

“A última rodada da pesquisa Genial/Quaest de 2023 mostra que o presidente Lula termina seu primeiro ano de mandato com o país dividido”, disse Felipe Nunes, diretor da pesquisa, ao divulgar o levantamento no X, antigo Twitter.

Na pesquisa anterior, em outubro, a desaprovação era 42%, um ponto mais baixa. A desaprovação do governo chegou a seu patamar mais baixo no ano, tendo variado entre 28% e 43% em 2023.

 

O governo petista também registra 36% de avaliação positiva e 29% de avaliação negativa. Outros 32% avaliam a administração como regular, e 3% não sabem ou não quiseram responder.

Comparando com a pesquisa anterior realizada em outubro, o cenário se mantém estável. No último levantamento, 38% dos entrevistados classificaram o governo de forma positiva, enquanto 29% o avaliaram de forma negativa. Além disso, 29% consideraram a administração como regular, e 4% não souberam ou optaram por não responder.

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Pesquisa Quaest. Foto: reprodução

As análises positivas do terceiro mandato de Lula apresentaram oscilações dentro da margem de erro, enquanto as negativas permaneceram no mesmo patamar registrado há quatro meses. As avaliações regulares, por outro lado, apresentaram oscilação positiva.

Em diferentes regiões do país, as taxas de avaliação positiva e negativa também seguiram estáveis, oscilando dentro das margens de erro. No Nordeste e no Centro-Oeste e Norte, agrupados como um único segmento pela pesquisa, os números se mantiveram estáveis. Já no Sudeste, a avaliação positiva variou de 34% para 30%, e no Sul, de 35% para 30%.

Ao desmembrar por gênero, entre os homens, 34% têm avaliação positiva de Lula, comparado a 35% em outubro. Já entre as mulheres, 38% possuem considerações positivas, enquanto há dois meses eram 40%.

Outro ponto abordado foi a nota atribuída ao primeiro ano do governo petista, com uma média geral de 5,7. A pontuação mais alta foi de 6,9 entre os nordestinos, enquanto a menor, de 5,2, foi dada por evangélicos, sulistas e indivíduos com renda superior a cinco salários mínimos.

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Pesquisa Quaest. Foto: reprodução

“Governar sob a calcificação exige uma estratégia que alimente de esperança quem lhe apoiou na eleição, e crie pontes com setores pragmáticos da oposição. Uma economia forte é condição sine qua non para isso, o que vai exigir muito mais de Haddad e da equipe econômica”, pontuou Felipe Nunes.

 

O levantamento realizado pela Quaest, patrocinado pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, entrevistou pessoalmente 2.012 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 14 e 18 deste mês. A margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Brasil 247