Governo federal arrecada R$ 3,3 bilhões com leilão de 22 aeroportos

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Grupo Vinci, é uma empresa francesa operadora aeroportuária. Sendo um player global, a empresa desenvolve, financia, constrói e opera uma rede de 36 aeroportos: 13 na França, 10 em Portugal, três no Camboja, dois no Japão, seis na República Dominicana, um no Chile e Brasil.

Em leilão realizado hoje (7) na B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), foram concedidos 22 aeroportos em 12 estados, arrecadando-se R$ 3,3 bilhões em outorgas. A concorrência foi feita pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) em três blocos: Norte, Sul e Central.

A Companhia de Participações em Concessões, parte do grupo CCR, arrematou o bloco Sul, por R$ 2,1 bilhões, e o lote Central, por R$ 754 milhões. Os lances representam, respectivamente, ágio de 1.534% e 9.156% em relação aos lances mínimos. ]

A Vinci Airports ficou com o bloco Norte, pagando R$ 420 milhões, um ágio de 777% sobre o preço mínimo estipulado. Grupo Vinci, é uma empresa francesa operadora aeroportuária. Sendo um player global, a empresa desenvolve, financia, constrói e opera uma rede de 45 aeroportos administrados em 12 países. Alguns dos grandes aeroportos administrados pela rede são: Aeroporto de Lisboa, em Portugal, Aeroporto de Santiago, no Chile, e Aeroporto de Londres-Gatwick, no Reino Unido. No Brasil, a VINCI Airports gere o Aeroporto de Salvador desde 2018.

Os blocos

Estão no bloco Norte os aeroportos de Manaus (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM), Tefé (AM) e Boa Vista (RR). O lance mínimo havia sido estipulado em 47,9 milhões.

No bloco Sul foram concedidos os terminais de Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Navegantes (SC), Londrina (PR), Joinville (SC), Bacacheri (PR), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS). O valor mínimo para esse lote era de R$ 130,2 bilhões.

O bloco Central é composto pelos aeroportos de Goiânia (GO), São Luís (MA), Teresina (PI), Palmas (TO), Petrolina (PE) e Imperatriz (MA). O lance mínimo era de R$ 8,1 milhões.

O Ministério da Infraestrutura espera que os terminais, por onde circulam cerca de 24 milhões de passageiros por ano, recebam aproximadamente R$ 6,1 bilhões em investimentos. Devem, segundo o ministério, ser investidos R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,4 bilhão no Norte. Os contratos de concessão tem validade de 30 anos.

Da Agência Brasil