G7 agita sucessão estadual; Marcos Rogério não disputará governo de RO

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PORTO VELHO- Em tempos de Bolsonaro em Porto Velho e prestígio do governador Marcos Rocha (PSL) junto ao Palácio do Planalto, a informação mais quente deste final de semana será a desistência do senador Marcos Rogério (PL-RO) ao governo de Rondônia.  Segundo o bem informado jornalista Robson Oliveira, que assina a coluna “Resenha Política”, dificilmente o senador bolsonarista será candidato a governador. “Existe uma probabilidade do senador rondoniense ser aproveitado pelo presidente Jair Bolsonaro para ministro em uma das vagas abertas pelos que vão disputar as eleições. A solução abriria caminho para que os bolsonaristas apoiassem a reeleição de Marcos Rocha sem rupturas intestinais”, sentenciou.

Um dos motivos também da desistência de Marcos Rogério seria porque ele não tem uma base consolidada. Mudou de partido pela terceira vez e ainda não fez amigos no Partido Liberal (PL). Sem grupo, sem base de sustentação, seria suicídio competir com grupos políticos consolidados. Ainda mais que surgiu o G7, grupo formado por sete partidos da oposição que mexeu com o tabuleiro da sucessão.

Liderado pelo PT, o G7 composto pelos partidos PSB, Solidariedade, PSOL, PCdoB, Rede e Cidadania, tem como objetivo lançar um candidato competitivo ao governo de Rondônia e um ao Senado Federal. Por enquanto, o nome mais forte para liderar o grupo é mesmo o Anselmo de Jesus, do PT. Para o Senado Federal, além de Ramon Cujuí, do PT, outros nomes surgem como opção.

Fonte: Mais Rondônia