Eleições 2022: sucessão em Rondônia será acirrada

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PORTO VELHO- Com as pesquisas dando Lula na frente em todos os cenários, inclusive com possibilidades de vencer já no primeiro turno, o pleito em Rondônia deverá ser acirrado. Com Bolsonaro em baixa, pré-candidatos ao governo de Rondônia ainda assim querem as bênçãos do presidente. O senador Marcos Rogério (DEM) disputa as atenções de Bolsonaro com o governador Marcos Rocha (sem partido), que busca a reeleição. A depender dos resultados da CPI da Covid, Marcos Rogério pode nem disputar o governo, deixando o vexame eleitoral para Marcos Rocha.

No campo da direita de centro, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB) seria um nome forte senão tivesse caído no conto do vigário ao tentar comprar de picaretas 400 mil doses de vacina. Ele jogou o favoritismo na lata de lixo.

Sorrindo de orelha a orelha temos o ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires (PSB) que tranquilamente e sem se esforçar, vê seu nome crescendo para o governo de Rondônia. Também na sombra dos devaneios de Hildon Chaves e do crescimento de Lula, a ex-senadora Fátima Cleide (PT) tem três possibilidades reais: ser candidata ao governo, ao Senado ou a deputada federal. Tudo vai depender das alianças vindouras.

O PT tem mais um nome forte para disputar governo, Senado ou Câmara Federal. Trata-se de Ramon Cujuí, que disputou a prefeitura de Porto Velho em 2020 e mostrou preparo pra coisa pública.

Contando com a amnésia do eleitorado, o ex-senador e ex-governador de Rondônia, Ivo Cassol (Progressistas) é nome certo nas eleições de 2022. Ele vai tentar voltar ao governo, mesmo depois de ter sido condenado à prisão por corrupção. Recentemente ele teve sua pena convertida a serviços prestados no Corpo de Bombeiros de Rolim de Moura.

Fonte: Mais Rondônia