O prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB), tem tudo para desejar que o golpe programado para amanhã seja derrotado pela democracia. Embora o PSB tenha saído em 2014 da base governista e hoje sinaliza para votar pró-impeachment, parte considerável do partido está contra a decisão de afastar a presidenta Dilma. Neste diapasão, Mauro Nazif até torce por Dilma, pois o impeachment vai favorecer os pré-candidatos do PMDB e PSDB em Porto Velho.
No Brasil
Parlamentares de todo o Brasil pretendem abrir mão do direito de participar do processo que escolherá o destino da presidente Dilma Rousseff no próximo domingo (17).
Parte dos deputados vem sofrendo pressões de aliados regionais ou de lideranças religiosas para que não compareçam à Sessão Plenária que decidirá sobre o andamento do processo de Impeachment. Outro grupo, um pouco maior, é composto por parlamentares que têm interesse no processo eleitoral municipal deste ano, e que veem riscos em rachar as articulações que vêm sendo construídas em instâncias locais.
Segundo assessorias, há grande preocupação com o clima de rivalidade entre defensores e opositores ao governo, e diversos parlamentares acreditam que as consequências de qualquer que seja o resultado da votação de domingo devem contaminar o processo de eleições municipais.
O grupo dos “focados” já conta com mais de 50 adeptos, e acredita-se que deva aumentar. São parlamentares de todos os estados e de quase todos os partidos que, no próximo domingo, devem perder o voo, apresentar problemas de saúde ou qualquer outro imprevisto.
Com informações do Brasil 247