Deputado Adelino Follador alerta que Ariquemes pode ficar sem UTI

0
124

O deputado Adelino Follador (DEM) lamentou, nesta segunda-feira (26), a situação em que chegou o acordo do Governo do Estado com as UTI’s particulares de Ariquemes, exposta, nesta data, através de um comunicado emitido pelo Hospital Monte Sinai, alegando que o resultado é: “lamentavelmente, por uma questão de inviabilidade econômica e financeira”.

O parlamentar informou que há tempos vem alertando o Governo do Estado e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), mas infelizmente não foi tomada nenhuma providência, e se não der uma resposta urgente, Ariquemes e toda região do Vale do Jamari poderá sofre duras consequências, por não ter sido aplicado o reajuste inflacionário previsto em contrato e os pagamentos não estão sendo honrados desde outubro de 2020.

“Nesta segunda-feira (26) falei, por telefone, sobre essa situação com o secretário adjunto da Sesau, Nélio Santos, e o chefe da Casa Civil, Junior Gonçalves, pedindo que tomem medidas urgentes, pois no memento que vivemos é inconcebível a paralização dessas UTI’s, pois as consequências podem ser dramáticas e irreparáveis.

De acordo o comunicado a “UTI do Hospital Monte Sinai é 100% credenciada ao SUS, por mais de 15 anos, e não consegue prorrogar o contrato com o Governo de Rondônia, SUS, por conta de não ter sido aplicado o reajuste inflacionário previsto em contrato de Licitação, isso causou irreversível desequilíbrio econômico-financeiro, frente a subida exorbitante dos custos de operação de UTI nessa época de pandemia e nossa já combalida condição”.

A nota continua “Foi tentado de várias maneiras, expor as dificuldades ao Estado. Porém não obteve êxito. Para exemplificar, o Estado remunera nossa diária de UTI que engloba todo atendimento necessário com valores baseados em tabela de 2006 isso mesmo, há 15 anos de defasagem. No último ano, por conta da pandemia os custos explodiram. O estado propôs prorrogar sem nenhum reajuste! O que inviabiliza completamente a continuidade na prestação pelo desequilíbrio econômico-financeiro!”.

A nota ainda compara com outras UTI’s no Estado com valores atualizados e adequados à realidade atual. “Uma Diária de UTI convênio ou particular não fica menos de 3x o valor pago pelo governo”.

Outro alerta que pode complicar ainda mais, é que no dia 28/04 encerra-se também a UTI Pediátrica e Neonatal, que está na mesma situação.

Fonte: ALE/RO