Coronel Chrisóstomo ignora norma e mantém fachada de gabinete poluída

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O deputado bolsonarista não obedece as normas

Na Câmara, 70 deputados ignoram e desobedecem uma norma da Primeira Secretaria da Mesa. Eles não cumpriram a determinação de retirar todo material de divulgação fixada na fachada de seus gabinetes. É o caso da deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), na foto acima. Esse painel é a entrada de seu gabinete.

O prazo para limparem as fachadas e removerem cartazes, banners, plotagens e adesivos venceu no último dia 22. Este blog circulou andar por andar dos dois anexos onde se localizam os gabinetes e contabilizou que 70 parlamentares não cumpriam a ordem até a última sexta-feira, dia 30 de junho.

Os gabinetes desses deputados seguem exibindo painéis enormes nas portas e fachadas com autopropaganda. A secretaria encaminhou pelo menos três avisos aos gabinetes comunicando a obrigação da retirada desse material.

Numa das comunicações aos deputados, o primeiro-secretário, Luciano Bivar (União-PE), diz que o objetivo é preservar a integridade dos edifícios e evitar a “poluição visual” e danos ao patrimônio público.

“De forma reiterada tenho recebido reclamações de parlamentares a respeito da grande quantidade de cartazes e banners colocados nas dependências da casa, em especial nas fachadas dos gabinetes, gerando poluição visual nos ambientes” – afirma Bivar, num dos alertas para removerem os painéis.

Servidores da Polícia Legislativa da Câmara entregaram esses avisos nos gabinetes, com o alerta de que se não retirassem, medidas seriam tomadas. Mas não se sabe qual.

Por partido, o PL é o “campeão” em poluição visual de gabinetes. Dos 70 desobedientes, 22 são do partido de Jair Bolsonaro, incluído seu filho, Eduardo Bolsonaro, com mensagem contra o PT pregada na entrada. Há bolsonaristas que atenderem o pedido. Caso de Bia Kicis (PL-DF), que retirou do local uma foto enorme sua ao lado do ex-presidente e que ocupava toda uma das portas da fachada. A parlamentar fixou a imagem no interior do gabinete.

 

Fonte: Blog do Noblat, Metrópoles