Coluna Zona Franca

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O médico e o monstro 

A delegação brasileira comandada pelo presidente Jair Bolsonaro enfrentou protestos na  saída de uma recepção em Nova York, na noite desta segunda-feira (20). Um grupo de manifestantes gritou palavras de ordem contra Bolsonaro, como “genocida” e “assassino”, em frente à residência da missão brasileira junto à Organização das Nações Unidas(ONU). O ministro da Saúde, Marcelo Quei(d)roga, que de dentro de uma van, se levantou e mostrou o dedo do meio para os manifestantes, é o médico. Já o chanceler brasileiro Carlos França que fez sinal de arminha, marca do governo Bolsonaro, é o monstro.

                                        Charge do discurso

Todos de olhos e ouvidos à espera do discurso infame de Bolsonaro, na ONU. O presidente fará o discurso de abertura da sessão. Integrantes do Itamaraty mantêm esperanças de que a fala siga uma linha “mais moderada” do que participações anteriores. Porém, sem resultados práticos. A avaliação de diplomatas, revela a colunista de O Globo, Bela Megale, é de que o discurso não tem capacidade de restaurar a imagem do Brasil no exterior, e a falta de credibilidade do presidente e do país permanecerá. A Coluna Zona Franca também aposta que será o mesmo do mesmo, ou seja, totalmente fora da realidade. Mesmo que todos saibam como está o Brasil na realidade, Bolsonaro tentará mostrar um Brasil bem próximo da Suíça (risos).

DEM+PSL: Confusão

A fusão entre DEM e PSL que está na fase de confecção do estatuto, deve impactar as articulações pensando na eleição para a Presidência da República no ano que vem. Neste momento, as duas legendas abrigam três pré-candidatos ao Palácio do Planalto: o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o apresentador José Luiz Datena (PSL), da TV Bandeirantes.

DEM+PSL: Confusão 2

Em Rondônia, confusão também, ainda bem. O senador Marcos Rogério (DEM-RO) será um dos principais “prejudicados”  com a (con)fusão. Ele que é o principal puxa saco do Palácio do Planalto, com essa (con)fusão poderá não apoiar a reeleição de Bolsonaro, pois o presidente não está nos planos dessa nova sigla que está se criando.

Covidários

Brasil e Estados Unidos lideram o número de mortes por Covid 19 com mais de 1.200.000 vítimas. EUA lideram com 675.700 mortes. O Brasil vem logo em seguida, encostado, com 591 mil mortes. As mortes estão caindo devido à vacinação em massa, mas no Brasil, muitas delas poderia ter sido evitadas.  A CPI da Covid descobriu o horror que está sendo a condução da pandemia no Brasil.

Eleições Rondônia

O ex-senador Expedito Júnior (PSDB) está avaliando o cenário para poder se lançar candidato ao Senado ou ao governo de Rondônia. Pelo andar da carruagem, está mais para o Senado mesmo, uma eleição mais simples do que ao Executivo Estadual. A visão que ele tem é favorável. Até o presente momento, nenhum nome à altura surgiu no horizonte.

Eleições Rondônia 2

Para o governo de Rondônia a situação está equilibrada, digamos assim. Sem favoritos, qualquer um poderá se eleger, menos Marcos Rocha, o atual. Têm chances: Confúcio Moura (MDB),  Hildon Chaves (PSDB), Anselmo de Jesus (PT), Jesualdo Pires (PSB), Ivo Cassol (PP) e Marcos Rogério (DEM). Mais ou menos nessa ordem.

PT Federal

O PT de Rondônia vai escalar um time forte para disputar uma ou duas, das oito vagas de deputado federal. A ex-senadora Fátima Cleide vai ser a capitã desse time. Com a iminência da eleição de Lula à presidência da República, o PT vai precisar de uma bancada federal forte e gigante. Ficar nas mãos do Centrão é uma roubada, “se é que me entende”.

Por equipe do Mais Rondônia