COLUNA ZONA FRANCA

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Eleições 2024

Fernando Mínimo! Traição do União Brasil e do PL sepulta o desejo do ex-secretário de Estado de Saúde, Fernando Máximo, de disputar a prefeitura de Porto Velho. O União Brasil decidiu que não dará a ele a vaga de candidato à prefeito. Por outro lado, o PL não vai deixar o médico entrar em suas fileiras porque está fechadissimo com Mariana Carvalho (Republicanos). Segundo fontes, um mauricinho porto-velhense, junto a um senador carioca investigado por rachadinhas, fechou as portas de Máximo no PL.

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Agora, Máximo tem mínimas chances de encontrar um partido para poder concorrer à prefeitura de Porto Velho. Uma família de políticos de Rondônia, de forma predatória, vem minando todos os partidos e dissidências que não aceitam se vender e se curvar a esta dinastia.

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Em sendo assim, Mariana Carvalho já teria, em tese, o PSDB, PP, PROS, Podemos, Avante, PSD, PRD, SD, PRTB, Agir, PL e União Brasil para dizer de seu. Há quem diga que o PDT de Gurgacz também vai fechar.

Enquanto isso…

Pelo jeito vai haver duas candidats a prefeita de Porto Velho. Mariana Carvalho e Fátima Cleide (PT). Bom para Fátima Cleide que vem com um leque de oito partidos que formam o Frentão.

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O Frentão deve escolher em breve o nome de quem vai representar a chapa. O nome de Vinícius Miguel (PSB) esta no jogo. Falando nisso, o ex-candidato a prefeito em Porto Velho em 2018, Professor Pedro Nazareno se filia ao PSB e adere à Frente Ampla.

 

200 anos

O Senado Federal completa 200 anos hoje, segunda-feira (25), com predominância de parlamentares homens e herdeiros políticos. Desde a redemocratização até a última eleição, cerca de dois em cada três senadores eleitos vieram de famílias políticas. Além disso, nove de cada dez eleitos são homens. Apenas quatro mulheres negras foram eleitas para o Senado entre 1986 e 2022.

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Dos 407 mandatos disputados nesse período, 274 deles, o equivalente a 67% dos cargos, foram ocupados por pessoas com vínculos familiares com políticos já eleitos. Com isso, os senadores acabam herdando o capital político da família e se elegem apoiados pelo sobrenome. Esse levantamento é parte da pesquisa do cientista político Robson Carvalho, doutorando da Universidade de Brasília (UnB).

Orcrim

O Rio de Janeiro tem as condições necessárias para promover uma limpeza geral na questão da criminalidade em alto grau. Com as prisões dos irmãos Brazão e Rivaldo Barbosa, além de outros, muita coisa vai surgir, emergir, para o bem do Rio de Janeiro. As Organizações Criminosas (Orcrim) no Rio de Janeiro, em especial, atingiram todas as camadas da sociedade, bem como as igrejas evangélicas também.

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Pode ser uma imagem de 2 pessoas e texto que diz "Bomba! Igreja de Malafaia pagava segurança de Brazão com dinheiro da milícia"Tá tudo misturado no Rio. Política, religião, carnaval, jogo do bicho e narcotráfico. Vocês viram o ex-presidente Bolsonaro lançar o deputado federal Alexandre Ramagem (PL) a prefeito do Rio na quadra de uma escola de samba patrocinada pelo bicheiro mais perigoso do Rio, Rogério Andrade. Isso diz tudo sobre o que é o Rio de Janeiro hoje, um barril de pólvora.

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As Organizações Criminosas tem elegido ao longo das décadas governadores, prefeitos, senadores, deputados e vereadores no Rio de Janeiro. Políticos do bem não tem chances na política local. Essa é a realidade.

Wilson Witzel

Ex-governador do Rio de Janeiro, afastado em abril de 2021, Wilson Witzel afirmou que foi tirado do cargo em uma retaliação pela prisão de Ronnie Lessa e Elcio Queiroz, responsáveis pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Em entrevista aos jornalistas Leonardo Attuch e Dayane Santos, da TV 247, Witzel falou sobre o aumento da temperatura política do Rio de Janeiro naquele contexto: “assumi o estado sem nenhum compromisso com as organizações criminosas do Rio de Janeiro. Tomei a decisão de extinguir a Secretaria de Segurança e dei independência à Polícia Civil. Isso causou um aumento da temperatura nas regiões comandadas por milícias, que são máfias”.

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O ex-governador afirmou que seu processo de impeachment foi pautado, entre outros aspectos, pela expectativa de que em seu governo os mandantes do assassinato de Marielle seriam revelados. “Os responsáveis me diziam que havia elementos para prender dois executores e que haveria suspeita sobre um terceiro. No início do meu governo, foram presos Ronnie Lessa e Elcio Queiroz. Ao longo do meu governo, chegaríamos nos mandantes. Por isso, fizeram meu impeachment. Com a minha saída do governo do Rio de Janeiro, a investigação do caso Marielle parou”. Ainda de acordo com Witzel, “houve uma pressão política do [senador] Flávio Bolsonaro [PL-RJ] para que eu fosse cassado”.

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Witzel também afirmou que deputados estaduais que votaram a favor de seu afastamento foram movidos por ameaças. Ele também falou da relação entre políticos e o crime organizado.  “Deputados votaram ameaçados de morte contra mim. Eu era uma pedra no sapato do crime organizado do Rio. (…) A máfia da milícia é fonte de financiamento para campanhas eleitorais. O crime organizado alimenta a política e a política se alimenta do crime organizado”. Sobre a razão que levou à execução da vereadora, Witzel avalia que “Marielle atrapalhava o enriquecimento de determinadas pessoas e a fonte de financiamento escusa da política”.

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Witzel também falou sobre o caso do porteiro do Condomínio Vivendas da Barra. O homem disse em depoimento à Polícia Civil do Rio de Janeiro que, no dia do assassinato da vereadora, em 14 de março de 2018, um dos envolvidos na morte se dirigiu até o conjunto de casas onde vive Jair Bolsonaro (PL), horas antes do crime. Ao porteiro, o ex-policial-militar Élcio Queiroz teria dito que iria à casa de número 58 — que pertence a Bolsonaro. Depois de mais de quarenta dias da divulgação de seu depoimento e de ter sido ameaçado de prisão com base na Lei de Segurança Nacional, ele acabou mudando de versão. Para o ex-governador, a história está “mal contada”. “Até hoje, não engoli a história do porteiro do Vivendas da Barra, que disse que o Elcio Queiroz pediu autorização para o Jair Bolsonaro para entrar no condomínio. O porteiro se apresentou, ele não foi achado. A história do porteiro ficou mal contada”.

*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político

Informações para a coluna:  [email protected]

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