Caso Amazon Fort
A Amazon Fort, empresa sediada em Porto Velho (RO), que está no olho do furacão de uma investigação em Florianópolis (SC), emitiu uma nota de esclarecimento, informando que está colaborando para a elucidação dos fatos, afirmando que os serviços prestados na capital do Estado de Santa Catarina, nos anos de 2021 e 2022, foram realizados com extremo grau de excelência e transparência. “Não há qualquer crime a ser apurado, o que será devidamente esclarecido no momento oportuno”, diz a nota.
Caso Amazon Fort 2
As investigações contra a empresa rondoniense ocorreram após denúncia de crime ambiental, chegando ao ponto em que está, como a possível criação de uma CPI do Lixo. Vereadores já conseguiram a maioria das assinaturas e a situação da Amazon Fort pode complicar, com respingos na atuação da empresa em Porto Velho onde detém contrato de coleta e tratamento de iixo, além de, pasmem, administrar o Complexo Turístico da EFMM.
Caso Amazon Fort 3
Há anos em reforma e há pelo menos dois anos concluída para início das atividades, o Complexo Turístico da EFMM esté fechado. Segundo fontes da coluna, a Amazon Fort, que não teria a expertise (qualificação técnica) para gerir o complexo, não conseguiu sanar as irregularidades contratuais, causando enorme prejuízo para a população que está privada de desfrutar da referida área histórica de Porto Velho. A coluna entrou em contato com a assessoria de imprensa da Amazon Fort que ainda não respondeu aos questionamentos sobre a não abertura da EFMM para o público.
Caso Amazon Fort 4
Na verdade, no contrato de permissão de gestão do Complexo pela prefeitura por 50 anos celebrado com a União, tem um item, que o executivo municipal não poderia repassar o Complexo para nenhum outro gestor, ou seja, fizeram errado, de cara, ao liberar por meio de concessão por 10 anos à Amazon Fort. A menos que o Iphan e a SPU dêem um jeitinho, o imbróglio será de difícil solução.
Laços de família
Iuri Carrate, um dos sócios do grupo Amazon Fort, possui estreito relacionamento (seriam amigos de infância) com o ex-vice-prefeito e agora deputado federal Maurício Carvalho (União Brasil), além de, claro, com a ex-deputada federal Mariana Carvalho (Republicanos), que é pré-candidata a prefeita.
Sem oposição
O prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (União Brasil), navega em águas calmas e deverá disputar o governo de Rondônia em 2026 com grandes chances de vitória. Tudo isso porque estabeleceu uma parceria com a Câmara dos Vereadores que vem dando certo nos dois mandatos. Sem oposição, HC elege o(a) sucessor (a) dele, se elege governador, se reelege e elege o governador após dois mandatos dele, em 2034. Tudo isso sem combinar com os russos. Não vai precisar. A menos que a oposição acorde e mexa no lixo.
HC X MR
O governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), tem seus projetos políticos, dentre eles, o de ocupar uma das três cadeiras de senador da República. É de praxe. A maioria dos governadores de Rondônia se elegeu senador. Acontece que os demais membros do grupo do governador também almejam voos maiores. Uns desejam a prefeitura de Porto Velho, outros o governo de Rondônia em 2026. Portanto, a paz e o amor que reinam entre o grupo do prefeito e do governador, deverão dar lugar a uma disputa política nessa e nas próximas eleições. Quem viver, verá.
Marcelo Cruz vem aí?
Uma fonte confidenciou à coluna que o presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado estadual Marcelo Cruz (PRD), estaria se preparando para disputar a prefeitura de Porto Velho. Um vídeo com lideranças vazou. Será que ele vai mesmo trocar a tranquilidade do poder legislativo estadual pela administração da capital? Segundo um ex-deputado estadual, sim. “Marcelo Cruz nasceu em Porto Velho e é um político que sabe das necessidades da população”.
Nem Freud explica
Cientistas, estudiosos e até os estudantes redação Nota Mil não conseguem decifrar qual é o problema dos bolsonaristas. Ao mesmo tempo em que pregam liberdade de expressão, criticam os votos dados à Lula. São contra o aborto, mas são a favor de armas. E agora, após tentarem um golpe de estado em 8 de janeiro de 2023, não querem ser punidos. Dizem que estão sendo vítimas de uma ditadura. Vai entender….
(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político
Informações para a coluna: [email protected]
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