Coluna Zona Franca

Por Roberto Kuppê (*)

Baga X MR

A notícia da semana foi a rasteira que o senador Marcos Rogério (PL-RO) deu no colega de partido, senador Jaime Bagattoli (PL-RO). Na verdade foi um golpe partidário, aos moldes do 8 de janeiro, sem as depredações, claro. Jaime está só bagaço após essa intentona bem sucedida. Futuro do senador de Vilhena? Deixar o partido, claro. Nem Bolsonaro o apoiou nessa.

Pacheco presidente

Essa mexida no PL em Rondônia, tem a ver com as eleições para presidente em 2026. Marcos Rogério é chegadíssimo à Rodrigo Pacheco (PSD-MG) mais do que à Bolsonaro que está inelegível. Pacheco é candidatíssimo à presidência da República e Marcos Rogério quer levar o PL à apoiá-lo. Os sinais que Pacheco está emitindo são inequívocos: será candidato ao Palácio do Planalto. Lembrando que o senador de Minas Gerais, nasceu em Porto Velho (RO).

Cadafalso

O destino do governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha (União Brasil), está traçado: deverá ser cassado. A análise é de juristas que viram provas robustas que não deixam dúvidas de que a ação de cassação é iminente. Marcos Rocha que é bolsonarista de mão cheia, está sendo acusado de abusos de poder econômico e político em face das eleições de 2022. Ele foi reeleito usando e abusando da máquina administrativa do estado de Rondônia. Assim como Bolsonaro, que usou uma festa cívica, o 7 de Setembro, para fazer campanha pela reeleição, ação pela qual foi punido com inelegibilidade por oito anos.

PSB forte

O PSB sob a direção do advogado e ativista Vinicius Miguel, vem com tudo nas eleições municipais de 2024. O  partido vai lançar candidaturas próprias em pelo menos dez municípios, dentre eles, Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e Guajará-Mirim.

 

Transferência

O titular desta coluna que é eleitor em Porto Velho, deverá mudar o domicílio eleitoral para a cidade natal, Guajará-Mirim. O jornalista pretende apoiar um candidato a prefeito na Pérola do Mamoré.

Eleições 2026

Se as eleições fossem hoje, ninguém tiraria o governo de Rondônia do prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (União Brasil). Uma realidade que os demais pretendentes precisam minar apresentando boas e inovadoras propostas para o estado.

Duas vagas

Em 2026 o Senado terá duas vagas a serem disputadas. O governador de Rondônia, Marcos  Rocha (União Brasil), seria um dos candidatos naturais ao cargo, a exemplo do que foram os ex-governadores Raupp, Cassol, Bianco e Confúcio Moura. Mas, MR deverá estar inelegível por oito anos, segundo juristas de plantão.

Duas vagas 2

As vagas que estarão disponíveis são as dos atuais senadores Marcos Rogério e Confúcio Moura. Não se sabe se ambos disputarão reeleição. Em todo caso, são bons candidatos. Teoricamente teríamos uma vaga a ser disputada.

Agora, vai

Essa foto mostra de modo inequívoco que as obras de conclusão do Hospital de Guajará-Mirim, paralisadas há mais de cinco anos, realmente foram reiniciadas. O construtor Adenilson Casagrande Faustino, proprietário da empresa A.C. Faustino, esteve pessoalmente no local para dar início aos trabalhos. Operários foram vistos limpando o terreno, dando a entender que realmente as obras foram reiniciadas.

Alok, alouco

Uma postagem do DJ brasileiro Alok sobre as queimadas na Amazônia, tenta culpar o governo Lula. Logo ele, que está incentivando indígenas a deixarem as florestas para serem DJs, influencers e artistas. Hoje em dia, indígenas estão deixando seus habits naturais indefesos, proporcionando que invasores tomem suas terras e toquem fogo em tudo para fazer pastos.

Tambaqui in Miami

O peixe Tambaqui, produzido em Rondônia, mais uma vez foi destaque nos Estados Unidos em uma ação especial que busca o aumento das vendas para novos mercados. Dessa vez, a quarta edição do Festival Internacional do Tambaqui levou todo o sabor da Amazônia para os paladares norte-americanos em Miami. A ação foi realizada em parceria com a Câmara de Comércio Brasil/EUA do estado da Flórida e contou também com apoio da APEX Brasil. Estiveram presentes o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o diretor-superintendente do Sebrae Rondônia, Clébio Billiany, além do presidente da Acripar, piscicultor Edson Sapiras e o presidente da Comissão Nacional de Aquicultura da CNA, Francisco Hidalgo “Paco”.

Diário da Amazônia

O jornal Diário da Amazônia (Grupo Eucatur), será homenageado nesta segunda-feira, 6, pela Assembleia Legislativa de Rondônia. A proposta do “Voto de louvor” é da deputada estadual  Ieda Chaves(União Brasil).  A Sessão Solene será às 9 horas, no Plenário “Deputada Lúcia Tereza Rodrigues dos Santos”, Palácio Marechal Rondon – Av.
Farquar, 2562, Olaria. Na era digital, o Diário da Amazônia é único jornal diário impresso sobrevivente. Na última década, deixaram de existir O Estadão do Norte, Alto Madeira, A Tribuna, O Imparcial e O Guaporé.

Lula no Enem

Em dia de Enem, presidente Lula e o ministro da Educação Camilo Santana visitaram o INEP, órgão responsável pela aplicação da prova anual. O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), é a principal porta de entrada para o ensino superior no Brasil, realiza sua primeira edição sob a nova administração do presidente Lula cercada de expectativas. Nos últimos dois anos, houve uma queda nas inscrições para o exame. A atual edição do Enem foi divulgada nas redes sociais pelo próprio presidente e pela primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, que se envolveram pessoalmente na campanha para aumentar a adesão à prova.

Aleluia, irmão

O ministro do Patrimônio de Israel, Amihai Eliyahu, afirmou neste domingo (5) durante entrevista que lançar uma bomba atômica sobre Gaza é ‘uma das opções possíveis’. A declaração foi feita na esteira da discussão sobre o envio de ajuda humanitária aos palestinos: “não teríamos dado ajuda humanitária aos nazistas. Não existem inocentes em Gaza”. Esse é um religioso, cristão, temente a Deus. Imagina se não fosse. Não foi à toa que Jesus foi crucificado por judeus.

Como assim?

Uma figura como Jesus era um barril de pólvora em uma região dominada pelos romanos.   A revolta estava para acontecer. E antes disso, as autoridades romanas, em conluio com alguns setores da elite judaica, alinhados com os romanos, identificavam essas lideranças populares e as retiravam do convívio, colocando-as à morte.

Como assim? 2

Basicamente, ele (Jesus) foi acusado de ser um impostor. Essa acusação veio dos líderes religiosos dos judeus que viviam ali nessa época que o apresentavam como um inimigo de César, como alguém que se apresentava como ‘rei'”, argumenta o vaticanista Filipe Domingues, vice-diretor do instituto católico Lay Centre de Roma. “Assim, fizeram uma acusação política, para que ele fosse condenado pelo império romano, que ali governava fazendo parcerias com líderes locais.”

(*) Roberto Kuppê é jornalista e articulista político