Coluna Zona Franca

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Tanto faz

Para a coluna, tanto faz um, como permanecer o outro, muito pelo contrário. É mais do mesmo. Tanto o governador coronel Marcos Rocha (União Brasil) quanto o senador Marcos Rogério (PL), são evangélicos e bolsonaristas (Deus, Pátria e Família). Portanto, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Rondônia com alto índice de criminalidade e de desemprego, com problemas graves na saúde e na educação, permanecerá com a direita, que em nível nacional, é comandada pelo Centrão, por evangélicos e maçons. Ou seja, não esperem comida no prato de todos os rondonienses se depender do próximo governo. A salvação será a eleição de Lula.

Daniel Pereira

O ex-candidato ao governo de Rondônia, o superintendente do Sebrae-RO, Daniel Pereira, está conversando com o time de Marcos Rogério e vai apoiar o senador ao governo neste segundo turno.

Michelle dividida

Ontem a primeira dama da República, Michele Bolsonaro, esteve em Porto Velho, para dois eventos, com uma hora de diferença de um para o outro. O primeiro, às 19h, na Talismã, com o candidato ao governo, Marcos Rogério. O segundo, às 20h, no auditório da Unopar, com o candidato à reeleição, Marcos Rocha. Os eventos deram um nó na cabeça dos bolsomínions que não entenderam nada. Mas, o que chocou mesmo não foi a fala de ultra direita da deputada federal reeleita Silvia Cristina (PL) no evento A, mas o vestido verde alface da deputada federal Mariana Carvalho (Republicanos), usado no evento B. “Que horror”, disse uma dondoca.

Damares em maus lençóis

Damares Alves falava do 'kit gay' antes de ser modinhaA ex-ministra da Mulher e dos Direito Humanos, senadora eleita pelo DF, Damares Alves (Republicanos), pode ter o mandato cassado antes de desfrutar das benesses do cargo. Ela que tem se notabilizado como uma das maiores disseminadoras de mentiras do País, envolvendo inclusive histórias inventadas sobre sexo com crianças, e que permanece impune, buscou sua fake news mais recente num site das profundezas da internet. “A história de horror envolvendo crianças vítimas de escravidão sexual contada pela ex-ministra durante um culto religioso no sábado circula em fóruns obscuros da internet como ficção, em uma versão com algumas diferenças, desde no mínimo 2010. O site 4chan, conhecido por seu conteúdo satírico e de violência extrema, publicou um relato anônimo em 2010, que contém diversas semelhanças com o suposto crime descrito por Damares”, informa o jornalista André Duchiade, em reportagem publicada no Globo. Com suas mentiras perversas, Damares manipula eleitores, frauda a democracia e, se não for punida, viverá oito anos como senadora às custas do erário público espalhando novas mentiras.

 

 

O fantasma do comunismo

Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e texto que diz "poder Maior Menor Enviar por e-mail Comunicar erros Link 11/10/2002 06h20 Serra ataca e diz que país pode virar Venezuela se Lula vencer RAQUEL ULHÔA da Folha de Paulo, em Goiânia"Há 20 anos Lula se elegeu presidente sob a ameaça de transformar o Brasil numa Venezuela e no comunismo. Mas, em vez de transformar o Brasil numa Venezuela, quase transforma numa Suíça. O Brasil passou a sexta potência econômica mundial. Agora, de novo, o fantasma do comunismo volta com Lula à frente nas pesquisas. Mas, porém, todavia, Venezuela já somos graças à Bolsonaro. O Brasil tem 33milhões de brasileiros (três Venezuelas), passando fome.

Salário máximo

O presidenciável Lula promete voltar à valorização do salário mínimo e a volta do poder de compra do trabalhador brasileiro. Valorização do real, com certeza. No governo Bolsonaro, 100 reais valem menos de 50 reais. Com Lula, 100 valerá 100.

Preso não vota

A maior fake news de Bolsonaro, no desespero, está no ar, no programa eleitoral. De que 90% dos presos de todo o Brasil votaram em Lula. Quem dera. Mas, não foi isso que aconteceu. Preso não vota. Ao ser condenado, o cidadão perde o direito de votar. Quem pode votar são presos provisórios e jovens cumprindo medidas socioeducativas, que em todo o Brasil,  significaram apenas 12 mil votos. Mas, familiares de presos votam, assim como familiares de milicianos. Falando nisso, o goleiro Bruno, além do ex-ator Guilherme de Pádua, declararam voto em Bolsonaro. Pádua é assassino da filha da Glória Perez.

Zema “patriota”

ImagemO governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), é sócio de empresa autorizada a operar crédito consignado no Auxílio Brasil. A Zema Crédito, Financiamento e Investimento S/A atualmente é presidida por Romero Zema, irmão do governador mineiro. Tá explicado o apoio à Bolsonaro.

Dia das crianças

Nenhuma descrição de foto disponível.Neste Dia das Crianças e da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, infelizmente a coluna tem a obrigação de falar de política, de fake news e corrupção. O Brasil não está normal, com um presidente que professa várias religiões ao mesmo tempo e torce para dezenas de times de futebol. E mente, que nem sente. O pior é que ele não está só. Pelo menos 51 milhões de eleitores pensam igual a ele.

 

 

Eleitos sem propostas

A maioria dos candidatos eleitos em Rondônia, não apresentou propostas. Alguns candidatos a deputados estadual e federal, foram eleitos pelo dinheiro. Fato. Quem defendeu o povo, a educação, a saúde, a ciência, além da geração de empregos, não foi eleito. Segundo Elizeu Lira, articulista político e consultor, “nas últimas eleições ficou evidente a ausência de propostas – ou de “causas” – defendidas pelos candidatos. Os candidatos que basearam suas campanhas em propostas foram completamente ignorados pela massa de eleitores. Candidatos eleitos para a Câmara Federal e para a Assembleia Legislativa, no estado de Rondônia, não descreveram em nenhum deles uma linha sequer do que fariam se caso alcançassem o mandato. Foram eleitos, portanto, candidatos sem causas. Sob o ponto de vista do eleitorado, as causas defendidas pelos candidatos são dispensáveis. Para estes, os problemas que enfrentam não podem ou não serão solucionados pela política, ou pelos políticos. O histórico de negação da política como meio de resolver problemas coletivos não foi construído pela massa de eleitores – e esta já abdicou de crer na política como o espaço de defesas das causas. o entanto, a massa que não acredita em causas, crê em abundância de recursos públicos nas campanhas eleitorais. E na visão da massa que não crê em causas, dinheiro público é uma realidade acessível a todos. Assim, as escolhas se baseiam em critérios que lhes facilitem ganhar dinheiro com este ou aquele (ou com todos) candidato durante as campanhas”.

 

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