Coluna Zona Franca

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Liberdade, liberdade

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), só fala em liberdade, liberdade, liberdade, mas não respeita as instituições constituídas democraticamente. Ele tem ameaçado melar as eleições de 2022 com as Forças Armadas, numa atitude tresloucada, pois não há como prever que vai haver fraude nas urnas no futuro, se no passado nunca houve. Inclusive ele mesmo foi eleito em 2018 sem notícias de fraudes, a não ser nas falas dele próprio. Na verdade, ele está com medo de perder, e vai perder, e pretende tumultuar o processo eleitoral para se beneficiar com o caos. Resta saber se as FFAA vão fazer o papel de golpista, porque é disso que se trata.

Rindo da maior inflação

O presidente Bolsonaro e o líder do governo na Câmara, Otoniel de Paula (PL-RJ) estão rindo da desgraça do brasileiro. Sob o governo Bolsonaro, o Brasil deve ter uma das maiores taxas de desemprego do mundo em 2022, de acordo com levantamento da agência de classificação de risco Austin Rating, elaborado a partir de projeções do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a economia global. As projeções do FMI para 102 países colocam o Brasil em 9º no ranking de desemprego, com uma estimativa de 13,7% da população sem trabalho. A taxa é quase o dobro da média global, 7,7%. A média prevista para países emergentes é de 8,7%. Dentre os países do G20, o Brasil deve ter a segunda maior taxa de desemprego, atrás somente da África do Sul, que deve chegar a 35,2%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa média de desemprego no Brasil em 2021 foi de 13,2%, contra 13,8% em 2020.

Cinismo e irresponsabilidade

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto que diz "ο PIOR PRESIDENTE DA HISTÓRIA #FORABOLSONARO"Bolsonaro é um doente, um psicopata. O país à beira do abismo e ele age como se nada estivesse acontecendo, priorizando livrar familiares e correligionários da prisão. Em tempo recorde ele engendrou uma operação para salvar o mandato do deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ). A gasolina e o gás subindo para toda semana, Bolsonaro não está nem aí. Apesar de todos esses “atributos”, Bolsonaro disse uma verdade ontem: “Temos um chefe do Executivo que mente”. E ele é o chefe do Executivo.

Mais de 100

Segundo se apurou, os pastores lobistas adentraram às dependências do MEC mais de 100 vezes para tratar de emendas para prefeitos e outras cositas mais. Para orar é que não foi. Sempre armados, esses pastores negociavam verbas em nome de Jesus. O próprio ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, não largava sua pistola nem quando adentrava nas aeronaves. Do que essa gente tem medo, só saberemos daqui a 100 anos.

Lula no Twitter

“Bom dia. Hoje, 50% da inflação acontece em função de preços administrados pelo governo, como energia elétrica, gasolina ou óleo diesel. Poderiam ter responsabilidade e cuidar do país. Ajudar, sobretudo, no preço dos alimentos, mas estão passeando de moto e espalhando fake news”.

 

                                  Lula livre

O Comitê de Direitos Humanos da ONU concluiu que Lula foi vítima de arbitrariedades, da parcialidade e teve seus direitos políticos violados pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro (União Brasil-SP) na condução da Lava Jato. Logo, os 580 dias que Lula ficou preso foram absolutamente injustos. Logo a não participação de Lula no pleito de 2018 acarretou em prejuízo incomensurável à Nação. Será que vão deixar Lula ser candidato em 2022? Ele é o líder nas pesquisas, como em 2018.

Diamantes em terras indígenas

Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, a “Operação Adamas”. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, nas cidades de Guajará Mirim Ariquemes. A investigação que deu origem à operação teve início em 2021, quando foi descoberta comercialização de diamantes em um hotel na cidade de Guajará-Mirim. O Inquérito Policial apontou que os diamantes e outras pedras preciosas eram extraídos ilegalmente de Terra Indígena, e, levados por indígenas e pelos investigados para Guajará-Mirim para serem comercializados. Em seguida, os diamantes eram transportados para a Bolívia e seguiam para a Europa.

Sucessão estadual

Se as eleições fossem hoje, o governador de Rondônia, Marcos Rocha (União Brasil), independentemente de Bolsonaro, estaria reeleito. É que, por enquanto, ele não tem oposição. Mesmo fazendo um péssimo governo, principalmente na saúde.

Sid, o retorno

Em entrevista à Rádio Rio Madeira, no último dia 22, ao apresentador Marcelo Melo, Sid Orleans relatou as razões porque voltou ao Partido dos Trabalhadores e qual é o próximo movimento político que fará. “Sou pré-candidato a deputado estadual. Coloquei o meu nome ao partido e, tenho certeza, serei candidato após as convenções”, afirmou. Para ele, o retorno ao PT é foi uma decisão tranquila, uma vez que o partido lhe ofereceu condições para realizar muitas ações como gestor e foi no PT que conseguiu os dois mandatos de vereador, com os quais se tornou um dos parlamentares mais produtivos do Brasil.

Sid, o retorno 2

Inquirido pelo apresentador sobre suas propostas futuras, o que fará como deputado estadual, Sid foi taxativo: “Nos meus dois mandatos de vereador, elaborei e aprovei 44 leis e outras normativas. Como secretário Municipal de Saúde, em um ano e 10 meses de gestão, consegui inaugurar as unidades de saúde de Vila Princesa, São Sebastião, Aponiã e Socialista. Além disso, colocamos em operação as ambulachas UTI´s de Nazaré, Calama e São Carlos. Terminamos e inauguramos a Maternidade Municipal. Construímos o Centro de Zoonose e os Centros Especializados de Odontologia. Creio que já demonstramos a nossa capacidade de realizar, de formular”, concluiu Sid Orleans.

Renovação, 80%

A coluna ZF apurou que em média, pelo menos 80% da Assembleia e Congresso Nacional serão renovados. A Câmara Federal deverá ter 90% de renovação. Os nomes mais fortes para deputado federal, são estes: Fátima Cleide (PT), Jesualdo Pires (PSB), Elias Rezende (União Brasil), Samuel Costa (PCdoB), Claudio Carvalho (PT), Dr. Fernando Máximo (União Brasil),  Pimenta de Rondônia (PSOL), Alessandra Lunas (PT) e Almir Suruí (PDT). Já para deputado estadual, eis a lista. Adriano de Castro (Avante), Hermínio Coelho (PT), Sid Orleans (PT), Bosco da Federal (PL), Everaldo Fogaça (Republicanos), Mayara Kalb (Cidadania), Fábio Sphera (Patriotas), Ieda Chaves (União Brasil), Dra. Taíssa Souza (PSC-GUAJARÁ), Vandeir Leite (PT), Professora Lílian (PT-Guajará), Raí Ferreira (PSD), dentre outros. 

E o Senado, hein?

Ramon, pré-candidato ao Senado pelo PT

Aqui a disputa será acirrada. Oito pré-candidatos deverão disputar a única vaga de Senador da República por Rondônia. São eles: Ramon Cujuí (PT), Benedito Alves (PDT), Valdir Raupp (MDB), Jayme Bagatolli (PL), Mariana Carvalho (Republicanos), Jaqueline Cassol (PP), Expedito Junior (PSD) e Léo Fachin (Avante). Benedito  e Léo são duas novidades nesta pré-campanha. Sendo que Benedito Alves é um forte candidato.

 

                                    The Territory

Sundence: Festival norte-americano apresenta nesta segunda 24, o documentário 'The Territory' - News Rondonia Portal de NoticiasO documentário “The Territory”, que retrata indígenas rondonienses que defendem seus direitos contra invasores de seu território e o impacto dessa invasão, está inscrito em mais de 40 festivais no mundo e já ganhou várias estatuetas. No entanto, não se vê uma menção do setor cultural de Rondônia. Claro. O documentário é uma denúncia contra a omissão do governo com as populações indígenas do Brasil.

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O Território', filme sobre povos indígenas de Rondônia, é exibido em festival de cinema de Copenhagen | Amazônia | G1O ótimo e oportuno filme de Pritz, coproduzido por Darren Aronofsky, tem uma ligação imediata com o Brasil, já que trata de uma questão importante relacionada com a Amazônia. Essa história tem início com o povo indígena Uru-eu-wau-wau vendo sua população diminuir, sua cultura ameaçada com efeitos devastadores e crescente atmosfera de terror que atingem não apenas a comunidade nativa, mas um ecossistema mais amplo. Embora tivessem lhe prometido o domínio sobre seu próprio território da floresta tropical, eles enfrentam incursões ilegais de extração de madeira e mineração ambientalmente destrutivas e, mais recentemente, invasões de grilagem de terras. Jovens líderes indígenas como Bitate e Ari, junto com sua mentora, a ativista ambiental Neidinha, arriscam suas próprias vidas para defender a floresta tropical. Por outro lado, fazendeiros, garimpeiros e agricultores ávidos por estabelecer um assentamento continuam o derrubamento da floresta e nada é feito para impedir essa invasão.

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