Chorões de Belo Horizonte chegam dia 3 para “Tributo a Rondônia”

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É claro que inventei um título para esta nova visita a Porto Velho dos músicos mineiros, apaixonados por choro, que se perderam de amores por Rondônia, pela calorosa receptividade – nada a ver com o clima – e grande sucesso quando aqui estiveram em 2017. Pois Artur Pádua – violão, Ronaldo Pereira – pandeiro, Agostinho Paolucci – violão 7 cordas, Pedro Alvarez – flauta transversal, Nixon Fonseca – cavaquinho, Cícero Gonzaga – acordeom e Emanuel Lito Casara – bandolim, além do coordenador artístico, Armando de Souza Pinto e do assistente de palco, Adilson Barbosa de Paula, já estão com agenda programada para nova série de shows e choro em Porto Velho e Guajará no início de setembro.

Eles se reúnem com freqüência em clubes, bares e shows de Belo Horizonte, onde criaram a roda de choro mais badalada da capital mineira, no Bar do Salomão, hoje referência de boa música. Não é para menos, pois que o encontro de músicos de excepcional qualidade, dos quais o rondoniense Emanuel Fouton “Lito” Madeira Casara participa com não rara freqüência, é ainda aprimorado pela freqüência dos encontros.

É claro também que farão aqui o que mais os diverte: tocar choro, o que não deixa de ser um presente especial para o público de Porto Velho e Guajará-Mirim. A visita está programada para o período de 3 a 8 de setembro e já estão programados três dias de shows no Pakaas Palafitas Lodge, em Guajará- Mirim. Em seguida, se apresentam no Porto do Sol Mirante, em Porto Velho, a partir de 18h de quinta-feira, dia 5. E, do sábado, comemoram a Independência com muito chorinho, no Buraco do Candiru.

Esse encontro de músicos de primeira qualidade vai contar com o violão de Artur Pádua, que tem inclusive álbum gravado pela Acari Records, um sucesso de crítica, segundo o Jornal do Brasil. Não menos festejado é o pandeiro de Ronaldo Pereira, conhecido pelo estilo alegre e descontraído. Já se apresentou grandes destaque no cenário nacional, como Carlos Poyares e Hamilton de Holanda.  Igualmente consagrado pela crítica é o violão 7 cordas do professor e compositor Agostinho Paolucci, que já gravou com vários grupos de destaque em BH. E já se apresentou na companhia de nomes como Nelson Sargento, Nei Lopes, Délcio Carvalho, Mauro Diniz, Monarco, Cristina Buarque e Mariana de Moraes.

Tem mais: Conhecido por apresentações inclusive em Porto Velho e Guajará Mirim, com sua excelente flauta transversal, Pedro Álvares, o “Cabralzinho” formou-se nas rodas de Choro de Belo Horizonte, com destaque para o Bar do Salomão. E participou de apresentações inclusive em Lisboa. Integrou vários grupos conhecidos de choro, como Canela de Ema e Horas Vagas e Isto é Nosso.

Outra presença destacada será a do cavaquinista e compositor, Nixon Fonseca, reconhecido como multi-instrumentista e solista por muitos músicos de renome no cenário nacional. Gravou com grupos de choro e samba em Belo Horizonte, como Confraria do Choro do Bar do Caixote, Roda de Choro no Bar do Salomão. Da mesma forma, o acordeom de Cícero Gonzaga com certeza permanece na lembrança do musicalmente mais qualificado público rondoniense. Músico de renome nacional, tocou com Nelson Gonçalves e muitas estrelas do cenário musical.

Uma seleção assim tão qualificada de músicos não estaria completa sem o bandolim do rondoniense Emanuel Fouton Madeira Casara, nosso aplaudido Lito Casara. Conhecido e admirado em Belo Horizonte onde atua desde os tempos de estudante, em 1978, quando participou da primeira formação do Grupo de Choro Flor de Abacate. Estudou no Conservatório Mineiro de Música da UFMG. E já se apresentou – acompanhado do grupo Canela de Ema – no Festival Pé na Terra, em Algarves, Portugal, além de shows em Lisboa, Cintra e Coimbra. Lito Casara, aliás, passa tanto tempo em BH que quase pode se integrar à categoria de “visitante”. Complementam o grupo, que iluminam com simpatia e bom humor, o coordenador artístico, Armando de Souza Pinto e o assistente de palco Adilson Barbosa de Paula.

Fonte: Carlos Henrique Angelo – Blog do CHA