AUTO PROTEÇÃO OU PARCIALIDADE NO JUDICIÁRIO?

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Por Samuel Costa (*)
O Ministro Herman Benjamin do TSE determinou uso de TARJA no nome do senador Aécio Neves, todas as vezes que ele for citado nas delações que estão sendo apuradas pelo TSE na ação que investiga a chapa eleita em 2014, composta pela ex-presidente Dilma Rousseff e o presidente Michel Temer.
É impressionante, como o poder judiciário brasileiro​ distanciou-se dos propósitos que foi criado, até parece que não existe critérios legais para todos, e sim uma seletividade nas denúncias, acusações e condenações, sinceramente estou começando a crer que a corrupção chegou à atingir o poder judiciário inclusive o TSE, STJ e STF há muito tempo, se por ventura viesse ocorrer uma investigação correta e imparcial, certamente poderia acabar com a credibilidade de todas as instituições da república dentre elas o Executivo, Legislativo e Judiciário. Como dizia o saudoso Rui Barbosa, “a pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela, não há a quem recorrer.”
É assim que nos sentimos, desamparados por quem poderia promover igualdade e justiça, agindo sempre com imparcialidade. A cada dia a justiça brasileira perde credibilidade, boa parte dos brasileiros já não acreditam por demostrar ser parcial. Como manteremos uma sociedade nos trilhos da ética e da moral se a própria justiça demostra desconhece esse parâmetro?
(*) Samuel Costa é graduado em Direito, pós-graduando em Direito Público Constitucional, Administrativo e Tributário e Mestrando em Ciências da Educação.