Alunos do Colégio Objetivo aprendem a replicar fósseis de folhas com gesso

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Estudantes da 3ª série do Ensino Fundamental do Colégio Objetivo Unidade Jardim das Mangueiras tiveram uma aula bastante diferente na última segunda-feira (20). Eles aprenderam na aula de Ciências a construir uma réplica de fóssil com materiais simples, como folhas e gesso.

 

Para fazer a réplica do fóssil é necessário o gesso, a massinha de modelar e uma folha de árvore. Primeiro é feita uma base com a massinha de modelar onde a folha será colocada com as nervuras para cima. Depois disso é feito o preparo do gesso e por último acrescenta-se o molde. “Esperamos de 15 a 20 minutos para o molde secar, após esse tempo o nosso fóssil da folha já está durinho e pronto para a visualização. O legal é que ele leva apenas alguns minutos para ficar pronto e o da natureza milhões de anos”, enfatiza a professora.

 

KauanYamaguchi (8 anos) aluno da 3ª série do Ensino Fundamental  queria ser aviador mas, após a experiência na aula, agora quer ser paleontólogo. “Construir o fóssil da folha foi uma das coisas mais legais que fiz. Sempre fui fã de dinossauros, e descobri que eles são estudados pelos paleontólogos até hoje”, revela entusiasmado.

 

A professora responsável pelo experimento, explica que a aula tem o objetivo de ensinar, além da matéria, como ela pode ser aplicada em profissão. “O fóssil demora centenas de milhares de anos para se formar, e aqui eles estão vendo como ficam as camadas de resíduos e resto de animais com o passar do tempo, além de aprenderem na prática como os paleontólogos conseguem identificar espécies de animais, mosquitos, folhas entre outros. É um momento novo para eles”, enfatiza a professora Alana Santana.

 

De acordo com a diretora pedagógica do Colégio Objetivo, Cida Fernandes, o papel da instituição é direcionar os alunos a diversos tipos de experiências para que, no futuro, estejam aptos a decidirem uma área de atuação. “O nosso objetivo é dar aos alunos oportunidade de se descobrirem com as experiências feitas em sala de aula. Por mais que ainda sejam crianças, é esse tipo de experiência que faz com que o aluno perceba que tipo de profissional ele quer ser no futuro”, conclui a diretora.