A morte que assola o país todos os dias parece que não espanta mais as pessoas, diz Confúcio Moura

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Confúcio vai fazer anúncio em uma live

Ao utilizar a tribuna virtual do Senado na noite de quarta-feira (31), o senador Confúcio Moura (MDB-RO), afirmou que o seu pronunciamento seria a combinação de duas coisas: saúde e educação, e lamentou que a pandemia no novo coronavírus mata de um lado e aleija do outro, que é o caso da educação básica, no entanto, tudo não deixa de ser grave.

De acordo com o senador, a morte que assola o país todos os dias parece que não espanta mais as pessoas. “Se não nos comove tanta dor, muito menos o sacrifício geracional de crianças e jovens do nosso país. Mais de um ano com escolas fechadas; quando não fechadas, em ajustamento de menos alunos nas salas e os professores se arranjando como podem e cada cidade do seu jeito, o que é muito grave”, arguiu.

O senador disse que não se pode deixar de falar em educação, ao mesmo tempo em que fala das mortes, porque, senão, a educação, que já não era boa, agora será ainda muito pior. Segundo ele, o esforço nesse momento deve ser redobrado por todos, para apoiar e orientar os prefeitos do país.

O parlamentar falou que os novos gestores municipais assumiram seus cargos com a pandemia em movimento e, na realidade, cada um está procurando saber o que o outro está fazendo. E, assim, vai-se copiando o certo e o errado. Para ele, a necessidade fundamental é da criação de um protocolo dentro da realidade de cada município.

Segundo o senador, as reformas das escolas, as obras paralisadas, a falta de estrutura tecnológica para professores e alunos, a geração de aulas remotas de qualidade e milhares de alunos que dificilmente retornarão às aulas, às escolas; enfim, é muita coisa para se fazer, e que é necessário muito dinheiro para esses investimentos.

Confúcio Moura disse ainda que os prejuízos são incalculáveis para o país. “A pandemia se alastra, como um monstro destruidor, sobre a população brasileira, particularmente sobre os mais pobres, sobre os alunos pobres, as comunidades isoladas, os pequenos municípios”, pontuou.

O Brasil atingiu ontem mais de 321 mil mortes por Covid-19.