A César o que não é de César: Igual Ivo Cassol ele quer moleza nas licitações

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A César o que não é de César: ele quer abrir as porteiras para ailegalidade
A César o que não é de César: ele quer abrir as porteiras para ailegalidade
A César o que não é de César: ele quer abrir as porteiras para ailegalidade

Quem deveria preservar as finanças da prefeitura, endurecer a segurança nas compras via licitação, pediu ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab exatamente o contrário. O prefeito do município de Rolim de Moura, César Cassol, pediu ao ministro Kassab “que leve ao Congresso medidas para acelerar as licitações”.

César Cassol citou a época da gestão do senador Valdir Raupp quando prefeito de Rolim de Moura, em que a legislação não era tão dura com os prefeitos. De acordo com o prefeito, hoje todos são jogados na vala comum, na mesma lata de lixo. Para ele é fundamental a simplificação, e pela demora, comparou uma licitação a um parto.

“Mesmo com a maioria dos prefeitos desmoralizada”, Cassol afirmou que assumiu um compromisso com a população de Rolim de Moura e que vai sair com honra ao entregar a chave da prefeitura. “A Legislação precisa ser revista e, segundo ele, a palavra do ministro no Congresso, com sua liderança e experiência, vai trazer mudanças fundamentais” reiterou.

De bobo não tem nada. O irmão dele, hoje senador Ivo Cassol (PP), está com prisão sentenciada a  mais de 4 anos por, justamente, fraude em licitações. Em 08 de agosto de 2013, Ivo Cassol foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a quatro anos e oito meses em regime semiaberto por fraudar licitações quando era prefeito de Rolim de Moura (RO) entre 1998 e 2002, direcionando os processos a empresas de parentes e amigos. Em 2013 o Tribunal de Contas do Estado notificou César Cassol, sobre mais uma licitação irregular no município. Desta vez, o problema foi encontrado na compra de alimentos perecíveis e não perecíveis que totalizam R$ 3.327.483,20 (três milhões, trezentos e vinte e sete mil, quatrocentos e oitenta e três reais e vinte centavos)

Segundo o relatório do conselheiro Paulo Curi, há ocorrência de irregularidades graves e que cancelariam a licitação como: exigência de amostras sem a definição de análise objetiva, previsão de prazos exíguos para cumprimento contatual, indicação de marcas na descrição do objeto e imprecisão na definição das dimensões exatas de alguns produtos.