Lindas locações na magia do cinema

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Cinema é espetáculo. E não existe grande espetáculo sem um grande cenário. Por isso, as grandes produções de Hollywood (e de outros centros mundiais) dedicam um bom tempo procurando as melhores locações para seus filmes. Algumas são óbvias, quase recorrentes. Outras são ótimas sacadas para resolver questões do roteiro. Descubra a seguir a magia das lindas locações do cinema.

 

Paris, sempre Paris
Quantos filmes já não foram ambientados em Paris? Desde o clássico Casablanca até a animação Ratatouille, passando por títulos de Woody Allen e Tom Cruise, a Cidade-Luz é sempre uma estrela. Especialmente os cantinhos do Quartier Latin, com suas ruelas de paralelepípedos e bistrôs a cada esquina.  Uma ideia divertida é ver filmes que se passam na Paris do passado, e ver a mistura de locações reais com computação gráfica. Um bom exemplo: Moulin Rouge, amor em vermelho.

Paris, sempre Paris?
Algumas vezes, o que você vê não é o que você compra. A mesma Paris já mencionada costuma ser ‘interpretada’ por outras cidades em alguns filmes. Praga, capital da República Tcheca, já fez as vezes da capital francesa. E também de outras cidades, como Berlim, Viena, Varsóvia, Zurique…  O que faz dela uma locação coringa para todo tipo de filme. Em tempo: Praga muitas vezes é Praga mesmo. Como no filme Homem Aranha-Longe de Casa.

O que acontece em Vegas…
Muitos filmes são rodados em Las Vegas, uma cidade feita para ser cinematográfica. As luzes brilhantes e os edifícios extravagantes são um imã para cineastas e também para os turistas, que se esparramam em dezenas de cassinos e milhares de máquinas de slot. Ver Las Vegas na tela é uma forma de curtir a cidade sem sair do conforto do lar enquanto aprecia os melhores passatempos online que a humanidade já criou.

Bem-vindo a Tatooine
E como fazer quando o filme se passa em um planeta distante? Computação gráfica é uma opção, mas pode ser uma brincadeira cara. Melhor usar cenários extraterrestres aqui da Terra mesmo. Quando George Lucas precisou filmar o planeta de Luke Skywalker, Tatooine, a equipe de produção correu o mundo, e achou o cenário ideal no deserto da Tunísia. Já as florestas da lua de Endor, em O Império Contra-ataca, foi mais fácil: uma floresta na Califórnia.

Brooklyn, Canadá
A cidade de Nova York é outra locação recorrente no cinema e na TV. A tomada da Ponte do Brooklyn é um clássico. Curiosamente, o Brooklyn em si e outros bairros off-Manhattan são costumeiramente gravados… no Canadá! Com construções de arquitetura semelhante, o país da folha de bordo é mais tranquilo para equipes de filmagem, e ainda oferece incentivos fiscais.
Alguém viu um baixinho com um anel por aí?
Se existe um país eclético para locações é a Nova Zelândia. Em um território pequeno, ela oferece quase todas as situações geográficas possíveis: de praias a montanhas nevadas, de pradarias a cachoeiras. Não por acaso o diretor Peter Jackson escolheu a Nova Zelândia para rodar a premiada saga O Senhor dos Anéis. Do Condado a Mordor, é tudo paisagem kiwi.

Uma típica cidade americana
Para se gravar filmes ou série que se passam em típicas cidades americanas, muitas vezes se usa… típicas cidades americanas. Como é a casa do Visão em Wandavision – ela está em uma localidade de Nova Jersey, tal como na história.  Mas, em outras ocasiões, o produtor prefere gravar in house. Para isso, os grandes estúdios dispõem de várias ‘casas típicas’ de fachada, e até mesmo praças maquiáveis como a dos filmes De Volta para o Futuro 1 e 2. No primeiro, a praça tinha estilo dos anos 50. No segundo, um estilo futurista dos anos… 2015!

Brasil selvagem
Locações no Brasil ainda são poucas, geralmente associadas ao Rio de Janeiro, o maior ícone turístico nacional, ou à selva, como no recente Jungle Cruise, da Disney, que colocou Porto Velho nas telonas! De vez em quando misturam tudo, como em 007 e o Foguete da Morte, no qual James Bond salta de asa delta do Pão de Açúcar e pousa nas Cataratas do Iguaçu. E ainda encontra uma pirâmide maia no meio da Amazônia. Com licença para matar, o agente britânico acabou assassinando a geografia.