O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), disse em entrevista a uma rádio do interior que não irá interferir no processo da eleição dos novos dirigentes na Assembleia Legislativa, justificando que “os poderes são independentes” e, que, na condição de governador reeleito, respeitará a vontade da maioria dos parlamentares. Este é um claro recado de que não entrará no jogo da eleição da Mesa Diretora que nas últimas décadas tem sido realizada de forma suja e suspeita. Confúcio Moura também não interferiu nas últimas eleições da Mesa no início do governo dele, mesmo correndo risco da ingovernabilidade.
Em eleições anteriores ao governo Confúcio Moura há notícias do toma lá dá cá, compra de deputados e mensalinhos. A não interferência de Confúcio significa a não cessão de cargos públicos como secretarias a deputado estaduais ou qualquer troca de favores.
Na eleição de Valter Araújo, preso pela Operação Termópilas, teve de tudo. Confinamento de 13 deputados estaduais em hotel de luxo em Manaus e até pagamento de ingressos tipo camarotes de shows de artistas como Ivete Sangalo e passeios de barcos pelo Rio Amazonas.