Vilhena terá primeiro Colégio do Bombeiro Militar do Interior de Rondônia

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O município de Vilhena será o primeiro do interior do Estado a ter implantada uma unidade do Colégio Dom Pedro II, do Bombeiro Militar em Rondônia. A escola já foi escolhida, a Cecília Meireles, que nessa quarta-feira, 03, sediou audiências públicas com representantes do Corpo de Bombeiros de Rondônia, entre eles o Subcomandante geral a corporação, Coronel BM Gilvander Gregório de Lima, e o Comandante do 1º SGB de Vilhena, Capitão BM Méricles Guedes Nunes; professores, pais e alunos daquela escola também participaram.

O Subcomandante Gregório disse, em entrevista, que a implantação do Colégio Dom Pedro II do Bombeiro Militar, leva em consideração o contexto social e irá buscar fazer com que alunos e familiares colaborem para melhorar o desempenho escolar, a cidadania, e o respeito a hierarquia e a disciplina. “A escola tem um bom público, tem uma nota boa no IDEB, a gente vai só cooperar para seguir melhorando”, disse.

De acordo com o Subcomandante, o diferencial da militarização é que ela traz em seu arcabouço para a escola, uma gama de projetos na área social, como o combate a violência e ao bullying; além de uma gestão diferenciada, tanto no quesito administrativo, quanto em relação ao cumprimento do Regimento Escolar.

No entender do Coronel, deve-se ter respeito à hierarquia. E esse respeito precisa vir de casa, da família. “Mas, hoje, pais e mães trabalham e a educação dos filhos fica a mercê de três coisas: TV, mídia social e escola”.

Sobre como a escola irá lidar com os alunos problemáticos, o subcomandante explicou que não será tolerado desrespeito ao Regimento da Escola. O que, segundo ele, é praxe em todas as escolas, mas que nem sempre é cumprido à risca pelas instituições.

“Isso é regra em todas as escolas, mas algumas vão permitindo esses excessos e perpetuando o problema. Na Militar, não! Deu problema, o aluno é notificado, terá a chance de se defender, sempre sob o acompanhamento dos pais, e terá a punição definida conforme a gravidade da ação praticada”, afirmou explicando ainda: “A punição disciplinar é pedagógica, o aluno, se suspenso, por exemplo, não perde aula. Ele segue assistindo aula normalmente, mas terá que cumprir no contraturno duas horas de serviços pedagógicos.

Nos próximos passos para a Escola Cecília Meireles tornar-se Colégio Dom Pedro II do Bombeiro Militar, é a contratação dos bombeiros reformados para assumir os trabalhos na instituição de ensino.

Fonte: Folha do Sul