Urucum ganha espaço na agricultura familiar de Rondônia

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A agricultura familiar de Rondônia é conhecida pelas produções de leite, café e peixe. Mas um outro produto vem roubando a cena no estado: o urucum, o corante natural mais famoso do planeta.
Nessa área, o município de Cabixi, a 640 quilômetros da capital Porto Velho, se destaca. Ele tem a segunda maior agroindústria do corante no Brasil, perdendo apenas para São Paulo.
Em Rondônia, este tipo de cultivo existe há mais de 20 anos. Da semente, é extraída uma a substância chamada bixina, que é usada como corante nas indústrias alimentícias, farmacêuticas, têxteis, de cosméticos e perfumarias.
De acordo com a Empresa Estadual de Assistência Técnica e Extensão Rural de Rondônia (Emater-RO), a produção de urucum é rentável. O quilo vale, em média, R$ 5,50.
O presidente da Emater de Rondônia, Francisco Mendes Sá Coutinho, em entrevista ao programa Nossa Terra, da Rádio Nacional da Amazônia, explicou que o crescimento do urucum é rápido e a produção pode ultrapassar os 2 mil quilos por hectare.
O mercado para este colorante natural vem apresentado alta desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs o uso limitado de corantes sintéticos, principalmente nos alimentos.