Três dias após a Operação Pouso Forçado sindicato sai em defesa de Maiorquim

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Ex-secretário Maiorquim está preso

PORTO VELHO- Somente três dias após deflagrada a Operação Pouso Forçado, que o SIMERO-Sindicato Médico de Rondônia, emitiu nota defendendo o ex-secretário da Saúde (Sesau), Luiz Eduardo Maiorquin. O médico foi alvo de uma operação policial da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), de nome “Pouso Forçado”, ocorrida em 29 de março de 2019 que procura apurar supostas irregularidades ocorridas na Secretaria de Saúde do Estado de Rondônia. A nota do SIMERO diz que a operação foi cinematográfica com o objetivo de destruir a reputação do profissional e desestabilizar as famílias. Para o SIMERO, a vida profissional e particular de Maiorquim jamais será a mesma depois da operação policial.

“Nós, profissionais de saúde, somos conscientes da necessidade de se investigar toda e qualquer informação de ilícitos em órgãos públicos, porém não podemos concordar com ações midiáticas que sabemos terem efeitos deletérios e irreparáveis à honra de qualquer pessoa. Somos obrigados a relembrar operações semelhantes, com abordagens cinematográficas e que não lograram êxito em passado não muito distante. Essas operações policiais só serviram para destruir a imagem dos envolvidos e desestabilizar suas famílias. Hoje sequer sabemos o resultado jurídico das mesmas. Mas uma coisa é certa, a vida dos envolvidos nunca mais será a mesma. Esse poderá vir a ser o futuro de um dos melhores profissionais de gestão que nossa Secretaria de Saúde já teve. Um homem que quebra a regra de exceção à regra, pois todos admiram seu comprometimento e humanidade.  Luiz Eduardo Maiorquin, esperamos que a justiça seja feita e que tudo seja esclarecido da melhor maneira possível”, diz a nota.