Trabalhadores de empresa terceirizada da Energisa da obra do linhão Abunã e Extrema fazem paralisação

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Ressalta-se que a Embrace é geradora de emprego e renda na região

Os funcionários da Empresa Embrace Participações, contratada pela Energisa para construção da linha de transmissão entre os distritos de Abunã e Extrema, iniciaram uma paralisação na manhã desta quarta-feira (25), em protesto contra o descaso da empresa que se recusa a negociar com o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil (STICCERO) o descumprimento reiterado da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

Desde julho úlitmo o STICCERO tem, reiteradas vezes, tentado uma solução negociada que solucionasse a grave situação de descumprimento da CCT, especialmente sobre condições adequadas e seguras de trabalho; qualidade do alojamento; alimentação apropriada; área de vivência/descanso/lazer, situação de transporte; adequação salarial; benefício alimentar; baixada (visita à família), assistência médica; e seguro de vida.

Com aproximadamente 150 trabalhadores, a Embrace foi notificada há quatro meses e até o momento, apesar da várias tentativas do sindicato, nenhuma das inúmeras reclamações dos funcionários foi atendida. Os trabalhadores decidiram paralisar as atividades, e dirigentes do STICCERO estão em Abunã apoiando e orientando a categoria, exigindo o cumprimento da CCT e demais adequações necessárias para retornarem às atividades.

O alojamento da obra é em Abunã onde acontece a paralisação desde as primeiras horas deste dia 25/11; a concentração do protesto está sendo feita em frente à base administrativa da Embrace no distrito. A construção começou no início de 2020 e tem previsão de término até o final de 2021. A paralisação da obra foi total e os trabalhadores se recusam a voltar ao trabalho sem uma proposta concreta. “A Embrace contratada da Energisa não cumpre a CCT e as condições de alojamento são péssimas, o que levou os trabalhadores a cruzarem os braços, aguardando uma proposta da empresa”, esclarece Raimundo Costa, o Toco, presidente do STICCERO.

Fonte: Assessoria STICCERO-CUT.