SINTERO IGNORA DESASTRE DAS ENCHENTES E INICIA MOVIMENTO DE GREVE NA EDUCAÇÃO

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Emerson Castro considera movimento inoprtuno
Emerson Castro considera movimento inoportuno

O rio Madeira acima dos 19 metros do nível, 20 mil pessoas em abrigos e prejuízo de R$ 1 bilhão de reais não foram suficientes para sensibilizar o Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintero), que partiu para cima organizando mais uma paralisação. Em fevereiro passado, o titular da Secretaria de Estado da Educação, Emerson Castro, esteve reunido com representantes do Sintero e reiterou o desejo do governador Confúcio Moura em atender, conforme as possibilidades, as reivindicações. O governo cumpriu com o acordado e pagou os 7,97% de reajuste em dezembro de 2013 e os 5,87% serão pagos a partir de abril.

Apesar disso, o Sintero alega que o governo de Rondônia não cumpriu com a pauta de reivindicações e, por esse motivo, promoverá nos dias 17, 18 e 19 uma paralisação geral em todo o Estado. Para o secretário Emerson Castro este momento vivido em Rondônia não é propício para uma paralisação devido à situação de calamidade em que se encontram cerca de 3 mil famílias atingidas pela cheia dos rios Madeira, Machado, Abunã e Mamoré. “Os nossos esforços agora são para atender os cidadãos que estão abrigados em escolas e organizar um calendário para cumprir o ano letivo dos alunos que estão sem aula devido à utilização dessas escolas, algumas, inclusive, atingidas pela enchente”, ressalta Emerson.

O secretário afirma que a Seduc respeita o Sintero porque sabe a importância da entidade na melhoria da qualidade de ensino em Rondônia. “Reconhecemos a história do Sintero na educação e, por isso, pedimos para que o sindicato reveja a possível realização de uma greve. O Estado passa por uma fase delicada com a situação da cheia e é preciso que todos os rondonienses estejam solidários no sentido de amenizar os transtornos atuais”, afirma Emerson.