SIMERO responsabiliza governo de RO e prefeitura por caos na saúde de Porto Velho

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O Sindicato Médico de Rondônia – SIMERO vem a público expressar sua indignação e grande consternação, quanto à situação caótica que atravessa a saúde pública do estado.
A realidade enfrentada pela população diante da pandemia em Rondônia e, principalmente na capital, Porto Velho, é calamitosa.

O SIMERO tem a convicção que embora esteja-se enfrentando uma pandemia sem precedentes na história mundial recente, grande parte do caos que está ocorrendo é fruto de anos de negligência e descaso com a saúde pública e a falta de investimento na área, tanto a nível estadual, quanto a nível municipal, na capital.

Após quase um ano de enfrentamento da pandemia, o estado já deveria estar melhor preparado, mas o que se vê são gestores empurrando responsabilidades que, em épocas de exceção, não deveriam estar presas a protocolos do Sistema Único de Saúde (SUS) e sim à vida da população.

Tudo isso, enquanto o estado vem há anos desmantelando seus serviços, maltratando os servidores da saúde e terceirizando as áreas de grande interesse econômico. Também não cumpriu com eficiência suas obrigações no tocante a fazer valer medidas de isolamento e distanciamento social na hora certa e agora a população sofre.

A prefeitura da capital, que também não valoriza o servidor da saúde, esconde-se atrás de protocolos do SUS, alegando que não tem responsabilidades de internação e não criou um leito sequer.

Lembrando que talvez Porto Velho seja a única capital de estado no Brasil, que não tem leitos hospitalares nesta pandemia, atrás, inclusive, até de cidades do próprio interior do estado.

E assim segue o rondoniense e portovelhense, navegando neste rio de politicagem e incertezas, desprotegido pelos seus governantes e a mercê deste vírus terrível.

A Diretoria
Sindicato Médico de Rondônia – SIMERO