Sesau investe no controle de antimicrobianos para melhorar gestão dos medicamentos e evitar resistência

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O Governo de Rondônia, com apoio dos órgãos estaduais de Saúde, vem realizando desde 2017 um importante trabalho de controle de antimicrobianos (antibióticos), já com resultados expressivos na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Base Ary Pinheiro (UTI-HBAP), num esforço concentrado dos profissionais envolvidos em uma grande parceria entre o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Gerência de Farmácia Hospitalar e o Corpo Médico do Hospital.

De acordo com a gerente de Farmácia Hospitalar do HBAP, Adriana Painko, o resultado deste trabalho só está sendo possível em virtude da compreensão das autoridades do Governo – governador Marcos Rocha e do secretário de Estado da Saúde (Sesau), Fernando Máximo – que, sensíveis com este tema tem apoiado as iniciativas de Serviço de Farmácia e dos demais setores que atuam no Hospital de Base, no controle do uso de antimicrobianos, inclusive com a implantação do “Stewardship” de antimicrobianos , um programa de gestão de medicamentos que é uma estratégia de combate à resistência antimicrobiana.

Os antibióticos são medicamentos essenciais no tratamento de pacientes com sinais e sintomas clínicos de infecção e, portanto, têm a finalidade de curar uma doença infecciosa (cura clínica) ou de combater um agente infeccioso situado em um determinado foco de infecção. Por isso, segundo Adriana Painko, a preocupação dos profissionais de saúde é com a correta indicação, dosagem, via de administração e duração de um esquema terapêutico ou profilático, para propiciar o alcance de sucesso clínico com a mínima toxicidade para o paciente e reduzir as possibilidades de resistência.

ORIENTAÇÃO

A Gerência de Farmácia do HBAP explica em documento a importância do papel do profissional farmacêutico na administração e controle de medicamentos, escrevendo que “para isso faz-se uso de um formulário de solicitação inserido no Sistema de Prescrições – Visual Hospub, encaminhado pelo médico à Farmácia, analisado pelo profissional farmacêutico e auditado pelo médico infectologista da SCIH. Após tais procedimentos o farmacêutico faz a separação dos antimicrobianos selecionados para garantir êxito no tratamento proposto”.

Neste contexto, o documento afirma, que “os serviços de farmácia clínica podem desempenhar um apoio na racionalidade e segurança da terapêutica medicamentosa, com um papel importante na concepção do regime terapêutico, reduzindo a incidência de reações adversas a medicamentos, e economizando custos. A utilização racional dos antimicrobianos visa proporcionar o fármaco mais seguro e eficaz contra as relevantes bactérias causadoras de doenças, reduzindo a resistência microbiana, a morbidade, mortalidade e os custos”.

Por fim, Adriana Painko fez um alerta quanto à necessidade de controle e uso dos antibióticos, destacando que o “uso restrito de antimicrobianos tem por objetivo otimizar os efeitos terapêuticos clínicos, minimizando consequências indesejáveis”, disse.

 

Fonte: Secom – Governo de Rondônia